Por Carlos Barreto –

Portugal debate-se com novas eleições legislativas, que pode mudar o rumo de muitas vidas e famílias.

Num corrupio de interesses, uns saem, outros entram no jogo político, garantindo a sua subsistência, ordenados chorudos entre o que é legal e as mil fontes de rendimento que todos imaginamos a origem, mas não conseguimos provar a fonte.

Enquanto o cidadão se esforça no ganha pão e na sua sobrevivência, os políticos e a comunidade partidária arrastam-se atrás desses líderes, esfregando as mãos, pois abre-se uma janela de oportunidades a que nem todos têm acesso.

Enquanto as máquinas partidárias forem a fonte de sustento de milhares de famílias, jamais teremos sistemas isentos em prol da população, pois as agendas são feitas em interesses de uma tribo, que tudo faz para acertar contas do trabalho que essa gente faz ao longo dos anos e que nesta altura de eleições, cobram para pagamento de todo o trabalho realizado.

Os partidos deviam ser, corporações de dogmas e filosofias, mas constatamos que são grupos organizados, em prol dos seus próprios interesses em luta pelo seu próprio benefício.

Não nos iludamos, os partidos políticos não trabalham incessantemente em função de interesses menores e corporativos de uma classe que faz da política profissão e que está sempre na linha da frente, para se organizarem individualmente.

Os sistemas funcionam e como podemos constatar são sempre as mesmas personagens, décadas após décadas e que falam a linguagem de grupo, ficando eternamente nos lugares.

A grande questão é que seja à direita ou à esquerda a linguagem é a mesma, o mesmo conceito de interesses.

Quem trabalhou com os partidos políticos sabe que a linguagem tem de ser alinhada com as lideranças e serem politicamente corretas, pois quem sair dessa esfera, automaticamente é afastado, por isso não há espaço a ideias próprias e criativas, mas sim ao espírito de grupo para seguir a liderança nos seus objetivos e interesses.

O mais absurdo é que são os segundas linhas, sempre no radar de ocupar o lugar dos lideres, pois a história tem sempre um segunda linha com objetivos de liderança.

Até que seja filosoficamente gerado outro sistema politico é com este que temos de conviver no dia a dia, seja em Portugal ou noutra geografia do planeta.

Assim foi, assim é, e assim será, a alternativa que temos é a proliferação de regimes autoritários e ditatoriais que neste momento são a maioria que governam no planeta terra.

Triste vai o mundo quando temos as pseudo democracias a serem fustigadas por regimes ditatoriais para governar o planeta e sem alternativas a longo prazo.

A política atual que temos, não passa de políticas organizadas em prol de políticas tribais, não sendo o interesse coletivo, o objetivo prioritário.

Cada um no seu pequeno mundo, tem de contribuir para um mundo melhor, é inevitável.

CARLOS BARRETO –  Consultor de Comunicação; Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional em Lisboa, Portugal.


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