Por Miranda Sá –
“A evolução do Homem passa, necessariamente, pela busca do conhecimento” (Sun Tzu)
Diferentemente do que tentou ensinar o apedeutismo lulopetista, criando através de Dilma a expressão cretina “mulher sapiens”, prefiro usar o termo “homo sapiens”, que a disciplina biológica estudada pela taxonomia, consagrou.
O conceito antropológico vê a palavra latina “Homo” para designar não o sexo, mas a espécie animal de cérebro desenvolvido com capacidade de raciocinar abstratamente, usar a linguagem para se comunicar e resolver problemas complexos.
Segundo a Bíblia (Gênesis 1.26-31), “Disse Deus: -“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”. Assim, Deus o criou; homem e mulher.
Aí se confrontam duas teorias sobre o surgimento da espécie humana: o criacionismo religioso, como vimos do Gênesis defendido por cristãos, judeus e muçulmanos, e a teoria da evolução da espécie a partir dos australopitecos até o homo sapiens e, nos nossos dias, com a sua última geração, o homo sapiens sapiens.
Ambas versões aceitam que o ser humano, entre os seres vivos, foi o que apareceu por último. Segundo estudos científicos, a espécie surgiu há cerca de 350 mil anos na região leste da África e adquiriu o comportamento socioeconômico há cerca de 50 mil anos.
Na cadeia evolutiva o grande salto deu-se com a passagem do homo erectus – que desceu da árvore e pôs-se de pé – teve como consequência o desenvolvimento do cérebro e o aperfeiçoamento dos sentidos e o uso da mão, que antes colhiam apenas frutos para o trabalho, e a linguagem, estimulando a troca de informações.
Essas reformas biológicas levaram à aplicação dos esforços para a produção de alimentos e a formação das sociedades. Sabemos hoje que o modo de pensar para garantir a sobrevivência foi o passo decisivo do gênero humano no processo civilizatório.
Sobre este capitulo da História temos o pensamento de Leanne Hastie na expressão contemporânea: “O cérebro é como um paraquedas. Só funciona aberto”. É com o raciocínio que alcançamos o progresso.
É pensando e trabalhando que devemos exercer o nosso papel social. Sem isto, a nossa responsabilidade com o desenvolvimento humano ficará estagnado no tempo.
Foi o que assistimos na Alemanha e no Japão arrasados após a segunda guerra mundial, e na China, pela férrea disciplina totalitária. Também nos deslumbramos com o desenvolvimento dos chamados “Tigres Asiáticos” (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan), e os que aproveitaram as suas experiências, (Malásia, Vietnã, Tailândia, Indonésia e Filipinas) os “novos tigres asiáticos”.
A Ciência e a Tecnologia levaram essas nações ao ensino básico integral encaminhado para a formação científica e tecnológica, da engenharia matemática, da eletrotécnica, da física nuclear e da corrida espacial.
Estes países não se divertiram com a cultura simplesmente humanística da filmografia, das novelas de televisão e das encadernações vistosas de livros que servem apenas para evitar espaços vazios na estante, como disse Carlos Drummond de Andrade.
O grande Isaac Newton – um dos cientistas mais festejados da História da Ciência -, astrônomo, físico e matemático, tinha uma expressão que vale ressaltar: – “Física, liberta-me da metafísica! ”.
Concordando com ele, vejo que não será o grito exaltado da preguiça intelectual, das manifestações histéricas por regimes utópicos, já fracassados, e dos agentes da desinformação midiática, que construiremos o Brasil do futuro. Somente com a Ciência, o Patriotismo e o Trabalho.
MAZOLA
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