Redação

Reportagem da revista Veja do último fim de semana impõe um obstáculo ao plano do líder do PP, Arthur Lira (AL), de chegar à presidência da Câmara. Réu em dois processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ele é acusado pela ex-mulher de ocultar um patrimônio de R$ 40 milhões construído, segundo ela, por meio de propina. Para concorrer à reeleição ano passado, ele declarou à Justiça eleitoral ter R$ 1,7 milhão em bens. Jullyene Lins fez as denúncias na Justiça no processo em que cobra R$ 600 mil em pensão do ex-marido.

Filho do ex-senador Benedito de Lira (PP-AL) e ex-presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça, o líder do PP foi um dos principais fiadores da reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) em fevereiro. Pelo acordo feito entre eles, Maia apoiará o candidato indicado pelo partido à sua sucessão. Atualmente o controle da bancada é disputado por Arthur e pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), relator da reforma tributária. Os dois estão entre as principais lideranças do chamado Centrão, grupo informal de partidos que exerce grande influência sobre a pauta e as votações na Câmara.

Fonte: Congresso em Foco