Por Sérgio Ricardo –
Visitantes ilustres!
Pescadores flagram vários Botos-cinza (Sotalia guianensis) e filhotes nas águas da Baía de Guanabara na área do Arquipélago de Paquetá.
Esta bela espécie marinha, que é o símbolo do brasão da Cidade do Rio de Janeiro, está classificada como ameaçada de extinção: na década de 1990, existiam 800 botos nas águas da Guanabara e, atualmente, são apenas 28 indivíduos desta espécie, segundo monitoramento desenvolvido pelo programa Mamíferos Aquáticos (MAQUA) da UERJ.
Bom dia meu povo !! Todos firmes hein !!Aos poucos as coisas vão se acertar !!Nesta manhã recebemos está linda visita !!
Posted by Ilha de Paquetá on Sunday, May 17, 2020
Para ampliar as estratégias de Conservação da biodiversidade marinha no Arquipélago de Paquetá, está sendo proposto a implantação da “UNIVERSIDADE DO MAR da Baía de Guanabara – Centro de Pesquisas Marinha e Oceanográfica” que terá um Campus Avançado do Mar com sede na Ilha de Brocoió e um Campus Avançados em Terra no imóvel do Solar Del Rey, que é bem de valor histórico e cultural onde funcionava a Biblioteca Pública de Paquetá, e está fechado e abandonado há 11 anos, o terreno está coberto por capim colonião.
O Solar Del Rey será restaurado, a partir de projeto de obra elaborada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado há 5 anos com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com sua destinação para abrigar a UNIVERSIDADE DO MAR.
O projeto deste Centro de Pesquisa Marinha e Oceanográfica foi inicialmente elaborado através de uma parceria firmada a partir de 2018 entre o Movimento Baía Viva, a Morena (Associação de Moradores de Paquetá) e a Faculdade de Oceanografia da UERJ e já conta com carta de apoio institucional de mais de 20 departamentos e laboratórios de diversas universidades e instituições científicas públicas e privadas. Esta Universidade Aberta, abrigará além de projetos de monitoramento ambiental e de extensão universitária, a realização de cursos livres, educação ambiental, visitação pública e ecoturismo.
Este laboratório de inovação, terá também um Museu Oceanográfico e o desenvolvimento de cursos técnicos e de formação politécnica com bolsas de estudos para pesquisas nos níveis de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
SÉRGIO RICARDO VERDE – Ecologista, coordenador do movimento BAÍA VIVA, gestor e planejador ambiental, produtor cultural, engajado nas causas ecológicas e sociais, colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
#BAIAVIVA
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