Por Kleber Leite

Vamos com a sabedoria de João Saldanha, referenciando o passado recente e inesquecível, porém, abrindo a porta para o futuro.

Minha avó Corina já dizia que o “que está feito não tem volta”. E não tem mesmo. Fato é que, não vamos de Jorge. Vamos de Paulo.

Talvez esteja eu em momento pragmático, entendendo que não adianta discutir a decisão tomada, até porque, tomada está e não há volta. Junte-se o fato da necessidade de caminharmos na mesma direção. Duvido que alguém na nossa família do blog tenha mais respeito, gratidão e paixão pelo doce Portuga do que eu. Admito empates… mas vendo clara divisão no pensamento dos rubro-negros.

Só que, de nada adianta, neste momento, a discussão que gera divisão. O timing não ajudou. A ansiedade contribuiu. Vamos recomeçar a vida sem o Mister, com quem levei um longo papo. Resumo da ópera: não queria sair do Benfica, afinal, ninguém tem projeto masoquista.

Quando sentiu a coisa não indo bem, ficou entre a indecisão dos dirigentes portugueses e o aceno rubro-negro. O timing foi perverso para ele e para a torcida do Flamengo. Só isso! Nada além disso…

Os dirigentes do Flamengo queriam o Doce Portuga. A ansiedade falou mais alto e quando se está ansioso, esperar é verbo impensável.

Muitas histórias serão contadas. Até o momento em que falei com Jorge Jesus não havia nenhuma sinalização para ele, por parte do Atlético Mineiro.

Se pintar, será uma decisão difícil. Que lado falará mais alto? A alma tatuada de vermelho e preto ou o apelo profissional, não só dele, como de quem depende dele?

Momento difícil para todos. Corações magoados…

Vida que siga boa para todos.

Vida que segue…

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.


Tribuna recomenda!

NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.