Por Gabriel Fróes –

Acaba de ser lançado “A Era da Certeza”, livro em que nosso colunista, o economista e professor de Relações Internacionais José Carlos de Assis analisa as perspectivas mundiais propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seu discurso Assembleia Geral da ONU, em setembro último. Por uma distração dos analistas internacionais que certamente ficaram chocados com o discurso de Bolsonaro, que falou antes um conjunto de bobagens espantosas, passou despercebido que Biden anunciou uma nova era para o mundo com o fim das guerras por hegemonia e a prevalência da diplomacia.

A nova postura da presidência norte-americana está sendo suscitada especialmente pela emergência de imensos desafios climáticos, que exigem unidade entre as nações para enfrentamento das catástrofes ambientais, de causas naturais ou humanas, que estão afetando todas as partes do planeta. Contudo, como acontece sempre em épocas de mudanças de paradigmas, também esta é cheia de contradições: a nova política externa dos Estados Unidos ainda não encontrou um rumo seguro em suas relações com as outras potências, sobretudo Rússia e China.

O discurso de Biden na ONU foi reafirmado na conferência climática da COP26, mas há pontos críticos das relações internacionais em todo o mundo que desafiam o paradigma anunciado da prevalência da diplomacia sobre a guerra em disputas geopolíticas por hegemonia. Assis examina cada um deles e coloca a hipótese de que a mensagem oficial da Casa Branca esteja sendo sabotada pelo chamado “Deep State”, o Estado Profundo dos sistemas de informação norte-americanos, liderados pela CIA e pela NSA, que conduzem uma espécie de diplomacia própria fora do controle presidencial.

Você encontra “A Era da Certeza”, no formato de mídia digital, na Estante Virtual da editora Amazon, ao custo de $ 5 dólares americanos.

GABRIEL PEREIRA FRÓES DE CASTRO é subeditor e membro do Conselho Editorial do jornal Tribuna da Imprensa Livre.

JOSÉ CARLOS DE ASSIS – Jornalista, economista, escritor, colunista e membro do Conselho Consultivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Professor de Economia Política e doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, autor de mais de 25 livros sobre Economia Política; Foi professor de Economia Internacional na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), é pioneiro no jornalismo investigativo brasileiro no período da ditadura militar de 1964; Autor do livro “A Chave do Tesouro, anatomia dos escândalos financeiros no Brasil: 1974/1983”, onde se revela diversos casos de corrupção. Caso Halles, Caso BUC (Banco União Comercial), Caso Econômico, Caso Eletrobrás, Caso UEB/Rio-Sul, Caso Lume, Caso Ipiranga, Caso Aurea, Caso Lutfalla (família de Paulo Maluf, marido de Sylvia Lutfalla Maluf), Caso Abdalla, Caso Atalla, Caso Delfin (Ronald Levinsohn), Caso TAA. Cada caso é um capítulo do livro; Em 1983 o Prêmio Esso de Jornalismo contemplou as reportagens sobre o caso Delfin (BNH favorece a Delfin), do jornalista José Carlos de Assis, na categoria Reportagem, e sobre a Agropecuária Capemi (O Escândalo da Capemi), do jornalista Ayrton Baffa, na categoria Informação Econômica. Autor de “A Era da Certeza”, que acaba de ser lançado pela Amazon. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2019 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.