Redação

Com a cassação do mandato da ex-senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso do poder econômico, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso definiu que a campanha suplementar ao Senado no estado comece a partir do dia 18 de março e as convenções para definição das candidaturas devem ser realizadas entre os dias 10 e 12.

O dia 17 de março será o último prazo para que os partidos políticos e as coligações apresentem requerimento de registro de candidaturas, bem como a dos respectivos suplentes.

A propaganda eleitoral em rádio e televisão começa no dia 23 de março. A eleição acontece no dia 26 de abril. A eleição suplementar tem o objetivo de preencher apenas a vaga aberta com a cassação, pelo TSE, da ex-senadora Selma Arruda.

Pré-candidatos ao Senado, na inédita eleição suplementar, buscam de alguma forma, apoio do presidente Jair Bolsonaro. Quem o obtiver ganhará um forte cabo eleitoral.

Pré-candidatos
De um lado, os governistas José Medeiros (Podemos) e Nelson Barbudo (PSL), ambos deputados federais. De outro, Otaviano Pivetta (PDT), que é atualmente vice-governador, e Carlos Fávaro (PSD), empresário do agronegócio, um dos concorrentes derrotados à cadeira no Senado, em 2018.

O presidente Jair Bolsonaro participou, no dia 18 de janeiro de evento do partido que está criando, o Aliança pelo Brasil, em Brasília. Na ocasião, ele falou que, “se der tempo”, quer lançar candidato da sigla à vaga do Senado no Mato Grosso, no lugar da Juíza Selma (Podemos).

Analistas políticos locais avaliam que a eleição suplementar vai ser esvaziada e que pleito extra dará prejuízos financeiros e políticos ao estado.

Fonte: DIAP