Por Isa Colli –
Enfim, chegou mais um Natal! Data comemorada em muitos países e marcada por festas, confraternizações, trocas de presentes, luzes e enfeites dos mais variados. Na véspera de Natal, nada mais comum do que observar crianças esperando o Papai Noel trazer seus presentes, dos mais simples aos mais caros caso tenham sido boas crianças.
O bom velhinho que vive no Polo Norte vai entrar à meia-noite quando todos estiverem dormindo e deixar um presentinho na árvore de Natal. E agora, é saudável ou nocivo incentivar a fantasia infantil? Alguns psicólogos acreditam que criança tem imaginação muito fértil e não precisa de personagens mágicos para estimular sua criatividade ou desenvolvimento cognitivo.
É verdade que qualquer criança pode transformar uma simples caixa de papelão em um foguete ou em um carro de corrida, e que um pequeno pedaço de papel pode virar um aviãozinho em segundos. Às vezes, brincam mais com a embalagem do presente do que com o próprio presente, mas, isso não quer dizer que a fantasia seja desnecessária. É saudável alimentar o mundo imaginário de uma criança.
A magia do Natal representada pelo Papai Noel está cada vez mais exposta. É bem provável que os seus filhos descubram a verdade mais cedo e sozinhos, pois estão cada vez mais conectados com a informação e facilmente irão perceber que o bom velhinho nada mais é do que o papai vestido com uma roupa vermelha, com barriga, cabelo e barba postiços, com um saco cheio de papel velho nas costas e que, na verdade, os presentes foram colocados na árvore pelos seus familiares.
No entanto, não é aconselhável colocar os pequenos frente a essa realidade e fazer com que eles sejam inseridos no mundo adulto mais cedo. Criança precisa ser criança e viver cada etapa da sua maturidade.
A verdade
Mas quando revelar a verdade sobre o Natal? Existe uma forma de contar aos pequenos que o bom velhinho é apenas uma fantasia? A resposta é não. De acordo com especialistas, para desfazer o mito do Papai Noel, o ideal é esperar que a criança pergunte. Isso ocorre lá pelos 6 anos, quando ela começa a desenvolver um pensamento mais lógico e a questionar a existência do Papai Noel.
Quando isso acontecer, os pais devem contar a verdade, pois a criança estará pronta para saber. Aproveite a época do ano em que tanto se fala em doação, alegria, espírito de caridade, amor e solidariedade e converse sobre valores e conceitos como tolerância e fraternidade…
Ela quer saber a verdade sobre Papai Noel, mas ainda é criança, e preservar os sentimentos de pureza e ingenuidade faz parte da educação saudável dos pequenos.
MAZOLA
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