Por Emanuel Cancella –
Arthur Lira pilota o Orçamento Secreto que, segundo a Folha e a BBC, é o maior escândalo de corrupção do planeta. E persiste mesmo depois de condenado pelo STF (7).
A certeza da impunidade é tanta que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criou uma espécie de ‘sala secreta’ nos corredores do Congresso, em Brasília, para despachar as últimas emendas do orçamento secreto. (Estadão e Carta Capital)
Ao todo, seis servidores estariam deslocados para a ‘sala secreta’ de Lira, incluindo Mariângela Fialek, servidora da Câmara conhecida pelos parlamentares como ‘gerente’ do orçamento secreto. Em troca, os parlamentares “agraciados” com o empenho seguem votando favoravelmente aos projetos do governo federal no Congresso. (2)
A imprensa bateu tanto no mensalão do PT, comprovadamente uma grande farsa, tanto que todos os petistas em trânsito em julgado foram inocentados.
Mas calou-se tanto no Mensalão do PSDB, anterior ao do PT, que prescreveu sem julgamento (3).
E foi assim, comprando os parlamentares, com o Orçamento Secreto que Bolsonaro aprovou por exemplo a lei das Estatais e o Banco Central independente.
Lula, que tomou posse em 1º de janeiro, até hoje não controla as estatais. Na Petrobrás, por exemplo, enfrenta toda as dificuldades possíveis para mudar a política de preços e impedir a venda de ativos.
No Banco Central Independente, Bolsonaro colocou Roberto Campos Neto e ainda prorrogou seu mandato até dezembro de 2024 (4).
Alegando motivos técnicos, Campos Neto aplica na taxa Selic o maior juro real do mundo. Assim, somente em 12 meses, o Tesouro Nacional desembolsou R$ 410 BI que foram parar na conta dos rentistas, os ricos, que não representam nem um por cento da população brasileira, contrariando Lula, eleito, que quer botar o povo no Orçamento (5,6).
O Brasil que, ao que parece, vai levar para a cadeia Moro e Dallagnol, chefes da Lava Jato, por crime de extorsão, não pode conviver com o Orçamento Secreto e o juro maior do mundo(8)!
Fonte:
7 – https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=499330&ori=1
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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