Por Sérgio Ricardo

As águas límpidas neste período, são fruto de uma combinação de fatores: a maré de sizígia, que produz ondulações oceânicas mais altas relativas ao nível médio do mar (NMM) que variam de acordo com o ciclo das luas, associado à redução acentuada do tráfego de embarcações no oceano.

Somente no interior da Baía de Guanabara trafegam por ano mais de 10 mil navios e rebocadores da indústria petroleira que provocam o revolvimento do fundo do subsolo marinho e a ressuspensão de sedimentos, entre outros impactos e riscos ambientais.

Segundo os estudos do saudoso Geógrafo Elmo Amador, ex-Professor da UFRJ e fundador do Movimento Baía Viva nos anos 1990, a cada 15 em 15 dias em média ocorre uma renovação das águas da Baía de Guanabara: é o fenômeno espetacular de sua hidrodinâmica.

O retorno da ecologia da paisagem e da biodiversidade marinha que temos visto estes dias, em diversos lugares da orla de nossa sofrida e sacrificada Baía, é uma combinação de maré oceânica com a redução acentuada do tráfego de navios neste período em que a economia mundial colapsou por causa da pandemia do Coronavírus!

É, a mãe natureza pode ser restaurada: basta reduzirmos o ritmo acelerado de nossas cidades e superar a ganância por lucros do “progresso destrutivo” do capitalismo.

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Estudos recentes verificaram que 95% do lixo nas praias brasileiras é plástico e 80% deles tem origem terrestre. Ainda em fase de produção, o documentário “PLÁSTICO BOLHA” aborda a problemática dos resíduos plásticos através da investigação em duas das ilhas habitáveis da baía de Guanabara que estão sendo fortemente impactadas por esse tipo de resíduo.

Estudos recentes verificaram que 95% do lixo nas praias brasileiras é plástico e 80% deles tem origem terrestre. Ainda em fase de produção, o documentário "PLÁSTICO BOLHA" aborda a problemática dos resíduos plásticos através da investigação em duas das ilhas habitáveis da baía de Guanabara que estão sendo fortemente impactadas por esse tipo de resíduo.AGRADECIMENTOS:- Professora doutora Gisela de Figueiredo – Instituto de Biologia/UFRJ- Viviane Alves – Doutoranda do Museu Nacional / UFRJ- Adauri Souza – Instituto Baía de Guanabara- Alexandre Campos – Instituto Baía de Guanabara- Sérgio Ricardo – Baía Viva- Rebeca Castro – Biologia Marinha e Ecossistemas Costeiros pela UFF

Posted by Márcio Coutinho on Friday, April 10, 2020

AGRADECIMENTOS:

– Professora doutora Gisela de Figueiredo – Instituto de Biologia/UFRJ
– Viviane Alves – Doutoranda do Museu Nacional / UFRJ
– Adauri Souza – Instituto Baía de Guanabara
– Alexandre Campos – Instituto Baía de Guanabara
– Sérgio Ricardo – Baía Viva
– Rebeca Castro – Biologia Marinha e Ecossistemas Costeiros pela UFF


SÉRGIO RICARDO – Ecologista, coordenador do movimento BAÍA VIVA, colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, engajado nas causas ecológicas e sociais.