Por Rafael Holanda –

O diabetes tipo 2 é uma doença caracterizada pela elevação de glicose e também de insulina.

A má alimentação é a maior causa da doença, pois alimentação rica em trigo e açúcar eleva os níveis de açúcar no sangue, obrigando o pâncreas a produzir muita insulina, cuja função principal é promover a entrada da glicose nas células do organismo.

Já a glicose não pode permanecer em circulação no sangue, pois é tóxica e pode lesar as células e tecidos.

Com o tempo, as células se tornam resistentes e, mesmo que o pâncreas produza mais insulina, não consegue fazer com que toda glicose seja absorvida pelas células, provocando a resistência à insulina.

Esta resistência, além de causar diabetes tipo 2, leva ainda a obesidade, pode causar hipertensão e triglicerídeos elevados, ocasionando a síndrome metabólica.

A diabetes tipo 2 leva ao acúmulo de glicose e insulina e é uma doença silenciosa e traiçoeira que trás complicações devastadoras enquanto avança.

A instalação é lenta e os sintomas são: sede, aumento da diurese, dores nas pernas, cansaço, alterações visuais, tonturas e fraqueza.

O diabetes tipo 2 acomete adultos a partir de 50 anos, mas tem atingido cada vez mais jovens e crianças também como consequência da alimentação atual.

O diagnóstico é feito por exames de laboratório onde se pesquisa à oscilação da glicemia.

As lesões secundárias ao diabetes são devastadoras, que vão desde cegueira, insuficiência renal, problemas cardíacos e amputações de membros.

Vale a pena pensar bem, antes de enfrentar esta patologia, como não se fosse nada, pois o resultado é terrível.

Dr. RAFAEL HOLANDA – Médico, colunista, representante e correspondente do jornal Tribuna da Imprensa Livre em Campina Grande, Paraíba – Brasil.


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