Por Iata Anderson –
Cristiano Ronaldo continua imparável, interminável, felizmente. Que siga assim, quebrando todos os recordes.
Contra o Tottanham, voltando a ser titular, fez seu primeiro “hat-trick” depois da volta ao Old Trafford, derrubando um incrível jejum de um mês sem marcar. Mais ainda, estabeleceu novo recorde, com 807 gols oficiais, superando Josef Bican, segundo lista da Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS). O goleiro, ninguém menos que Hugo Lloris, titular da seleção francesa. Dos 807 gols que estabeleceram a nova marca mundial, 450 foram marcados pelo Real Madrid, 136 pelo Manchester United, 115 pela seleção português, 101 pelo Juventus e 5 pelo Sporting, onde começou a carreira. O recorde de gols, entretanto, continua sendo do Rei Pelé, que marcou 1.283, contando também amistosos pelo Santos e Seleção Brasileira, portanto, único jogador no mundo a comemorar o gol 1.000, marcado contra o Vasco, em 19 de novembro de 1969, sobre o goleiro Andrada. Em jogos oficiais, Pelé marcou 767 gols em 830 partidas. Josef Bican, também conhecido como Pepi, ultrapassado por CR7, foi um jogador austríaco/tcheco, nascido em 25 de setembro de 1913, em Viena, falecido em dezembro de 2001, em Praga, Tchecoslováquia. Marcou mais de 950 gols em 624 partidas mas a Fifa só reconhece 805, que o classifica em segundo lugar na estatística.
As mudanças nas regras do jogo vieram complicar a vida dos goleiros, sabidamente ruins com a bola nos pés. Treinados para jogar com as mãos, estão se metendo em complicações, salvo honrosas exceções. Rogerio Ceni, por exemplo, nunca teve problema para dominar, driblar e, principalmente, chutar, talvez o goleiro que melhor bateu faltas na história do futebol. Recorde de gols, como certeza, é dele, que marcou 131 vezes, sendo 61 de faltas, 69 de pênalti e um de bola rolando. Os de agora ainda não se adaptaram aos novos tempos e andam, vez por outra, “entregando o ouro”, como diz o poeta. O caso mais recente acabou facilitando a vida do Real Madrid, quando Donnarumma demorou – como eles fazem sempre – a se livrar da bola, Benzema tomou e acabou saindo o gol de empate. Depois veio a remontada histórica, um dos maiores jogos da história do Santiago Bernabéu. Antes que alguém diga que foi falta digo que não foi, para os parâmetros europeus, tanto que o holandês Danny Makkelie, excelente, por sinal, não marcou. Para os padrões brasileiros aplica-se o “perigo de gol” e o mundo deixaria de ver um dos maiores jogos de todos os tempos. Por aqui, nossos árbitros continuam mostrando o braço levando, como que advertindo o pessoal da barreira, ou chamando a atenção do goleiro na cobrança de penalty, tudo para ficar na tela da TV. Jogador é obrigado a saber a regra, ou é pedir muito ? Contei, 8×7 em cobranças, em todas o apitador foi lá na trave para mostrar a propaganda na camisa.
Ninguém vê isso, não é possível.
Enfim, uma partida decente do milionário time do Flamengo, mesmo com as escalações equivocadas, para o torcedor, do novo técnico português. Não gosto de comentar trabalho de treinador, a não ser considerando erros absurdos de titularidade sem nenhuma razão aparente, como lesão ou problema particular que afete o rendimento. Ou não veria de outra forma a escalação do jovem Lázaro que, segundo eu soube, vem arrebentando nos treinamentos, o que não repetiu na goleada sobre o Bangu. Os craques de “grife” resolveram correr, aparecer para jogar, o que não vinha acontecendo, exceção de Pedro, que não deveria nem ser convocado para os jogos, enquanto não resolver sua situação. O que não é inteligente e ficar em campo e não aproveitar os minutos dados. Perece desligado, não acerta um passe, uma jogada, já que tem talento para render muito mais. Não quer ficar, pede para sair, dá a vez a outro.
Show de transmissão na remontada histórica do Real Madrid sobre o PSG, apontado como favoritíssimo – menos para os madridistas – para chegar às quartas-de-final da Champions, até pela vitória no Parque dos Príncipes, por 1×0. Para piorar a situação, Mbappe voltou a marcar, levando para o vestiário um placar muito importante. Só que, naquela noite o “Bernabéu jogou” e Benzema estava abençoado pelos “deuses” do futebol, diria o saudoso Luiz Mendes. Fez o “hat-trick”, passou Di Stefano na artilharia do Real, ampliou sua vantagem na Liga e deixou aberto o caminho para a 14ª taça orelhuda. Na TNT, André Henning, narrando muito, ao lado de Vitor Sergio Rodrigues, forma a melhor dupla da televisão brasileira, muitos anos à frente do resto. Dá gosto assistir jogos com eles.
Minha fonte na Espanha mandou cravar: Mbappe assina esta semana pré-contrato com o Real Madrid. Já estou sonhando com Mbappe, Benzema e Vini Jr, EITA.
IATA ANDERSON – Jornalista profissional, titular da coluna “Tribuna dos Esportes”. Trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como as Organizações Globo, TV Manchete e Tupi; Atuou em três Copas do Mundo, um Mundial de Clubes, duas Olimpíadas e todos os Campeonatos Brasileiros, desde 1971.
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