Por Emanuel Cancella –
A Vale foi privatizada por FHC num dos maiores crimes cometidos contra o Brasil, vendida por R$ 3.3 BI quando só de reservas minerais tinha R$ 100 BI (11). E ainda deu de bônus aos mineiros de Mariana e Brumadinho um dos maiores acidentes do planeta com 270 mortos.
Mesmo considerando que segundo especialistas os mortos foram as maiores perdas no acidente, não podemos esquecer os rios e lagos que foram destruídos, casas, automóveis tudo que estava a frente da barragem foi destruído (5).
Num golpe na soberania nacional: A Telebras foi privatizada também por FHC e de bônus levaram o satélite da Embratel, Perda do controle de satélites prejudica segurança militar, resultado nossa internet é a mais cara do continente e mais lenta que a do Iraque e Cazaquistão (7,8,9).
Associação dos Beneficiários da Cemig Saúde e Forluz em 9 de fevereiro de 2023 falando da Light: “História das privatizações no Brasil segue um roteiro em que o cidadão comum sempre perde: estatais lucrativas são privatizadas e, quando começam a dar prejuízo, pedem ajuda ao Estado
Um dos novos donos da Light, vendida numa operação que deu prejuízo para a Cemig em 2021, é Beto Sicupira, um dos integrantes do grupo 3G, proprietário das Lojas Americanas
A Cemig, estatal lucrativa, está na mira de Zema para ser privatizada. A sociedade tem que analisar se esta é uma boa ideia” (2)
“Desta vez, um detalhe chama a atenção. Um dos empresários que compraram a Light é Beto Sicupira, um dos três integrantes do grupo 3G (junto com Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles), proprietário das Lojas Americanas, envolvida num rombo de, pelo menos, R$ 20 bilhões” (2).
Lembrando que Light pede recuperação judicial e estima dívidas de R$11 bilhões (13).
E não podemos esquecer que o governo de Michel Temer colocou para presidir a Petrobrás, o tucano Pedro Parente o jornal Metrô registrou assim: Parente pôs fogo no País dolarizando a gasolina (3).
E Bolsonaro mesmo com os brasileiros ganhando seus salários em real manteve a dolarização. Mas não foi só isso, Bolsonaro vendeu a BR Distribuidora, na época a 2ª empresa em faturamento no Brasil, também conhecida como Caixa da Petrobrás.
O controlador da BR Distribuidora é o ex tesoureiro do PSDB, Ronaldo Cesar Coelho (10). Que não por acaso assumiu com os preços dos combustíveis dolarizados.
E Bolsonaro em vídeo anexo disse que não privatizaria a Eletrobrás e privatizou (12), e segundo o jornalista Luís Nassif: “Eletrobrás é questão de segurança nacional e não pode ficar com os golpistas das Americanas” (4).
Aí quando o presidente Lula fala em retomar a Eletrobrás, o argumento principal dos privatistas é: Mas vai rasgar o Contrato de venda da Eletrobrás, isso causa insegurança no Mercado e deixa inseguro os investidores.
Mas contrato eivado de erros deve ser anulado, e os responsáveis punidos pela lei!
Fonte:
6 – https://fpabramo.org.br/2020/07/29/privatizacao-da-telebras-um-golpe-na-soberania-nacional/
7 https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0605200702.htm
12 – https://www.youtube.com/shorts/g3qLR6iGqDc
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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