Por Bolivar Meirelles –

Sim. Não. Talvez…

Sentido sem sentido. Estando sem estar… estando sempre num viver impreciso. Na precisão duvidosa da certeza. Existir… sempre na inexistência proposta. Caminhar na parada prometida. Ir e vir. Um vai e vem interminável. Sou, sei disso. Sendo. Dilacerado pelas utopias dificílimas. Persistente no buscá-las. Persegui-las. Perseguição o buscar permanente. Caminhar a caminhada heróica. Enfrentar os obstáculos mais difíceis. Ultrapassa-los. Caindo,…levantar. Imensos pedestais de enfrentamento. Continuar a tragetoria programada. Erros e acertos. A vida não é sempre enfiar mão em manteiga descongelada. Manteiga congelada difícil de ser penetrada. Obstáculos dos heróis. Insubmissos guerreiros e guerreiras da existência. Consolidando êxitos e derrubando derrotas. Vai…famoso, famosa, enfrentar esbanjando heroísmo. Curte, curtindo a vida. A morte é o vencimento do vencedor. Os que se entregam são “mortos vivos”. Derrotados permanentes num existir inexistente. Entregues ao marasmo não são. Ausentes do existir. Toque final dos sinos. Sinalizadores do terminal… um percurso. Curso findo. Malgrado acerto de um processo. Agora acabou. O sino tocou. Aos caminhantes persistentes não tem sinos que toquem. O fim é o início de nova caminhada. Exercício de enfrentamento. Caminhar… caminhar…caminhar.. Passar o bastão para as contínuas novas caminhadas.

Um 2024 de enfrentamento e caminhadas.

BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.

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