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Cidades Históricas: uma viagem turística pela memória do Brasil
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Cidades Históricas: uma viagem turística pela memória do Brasil

Redação –

Em comemoração aos 200 anos da Independência, O Ministério do Turismo (MTur) inicia série para falar das cidades históricas e da sua importância para o desenvolvimento do país.

O Brasil está recheado de cultura e tradição. De dimensão territorial continental, o gigante de quase 215 milhões de habitantes (dados do IBGE 2022) tem muita história para contar. Isso porque, além dos seus 522 anos desde a chegada dos portugueses, o desenrolar da nação trouxe o grito da independência, que, em 2022, completa 200 anos.

Independência ou Morte é uma pintura do artista brasileiro Pedro Américo. É considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da independência do Brasil, sendo o gesto oficial da fundação do país. (Reprodução)

Foi em 7 de setembro de 1822 que Dom Pedro I proclamou o grito da independência às margens do rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo (SP). A partir daí, o Brasil rompeu a ligação com Portugal e se tornou uma nação independente. O tempo foi passando e o legado deixado pelas cidades brasileiras que fizeram parte deste e de outros momentos que formam o arcabouço histórico ficou ainda maior, formando a narrativa da história de uma nação: a brasileira. Portanto, as cidades históricas fazem parte do processo de transformação do país.

Em comemoração à data que enche de orgulho os corações de quem nasceu em terras verde e amarela, o Ministério do Turismo convida os leitores a mergulhar na história do Brasil por meio de suas cidades históricas, que hoje são a herança de um povo e procuradas por viajantes apaixonados pelo turismo histórico-cultural.

Selo Comemorativo 200 anos da Independência do Brasil. (Agência Câmara de Notícias)

A Agência de Notícias do Turismo chama os leitores a embarcarem na viagem da série “Cidades Históricas do Brasil”, que trará textos todas as quartas-feiras, no portal do MTur, sobre os atrativos turísticos urbanos que narram o Brasil do passado e que refletem na vida moderna, em especial no turismo. A série abordará, a cada semana, uma região do país, tendo como última publicação a data que marca o Bicentenário do Independência.

PARA COMEÇAR – Ficou curioso (a) e não consegue esperar até quarta? Fique tranquilo (a). Segue um spoiler (ou revelação antecipada) do que vem por aí. Para começar, saiba que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) delimita 88 conjuntos urbanos em 22 estados e no Distrito Federal que são protegidos e reconhecidos como a base do Patrimônio Cultural Brasileiro. Nas cidades e núcleos históricos estão os traços da preservação de expressões próprias de cada período histórico. São lugares considerados especiais e que levam a vários momentos históricos pelos quais o Brasil passou.

Vista aérea de Brasília com o Congresso Nacional e a Esplanada ao fundo. (Sérgio Lima/Poder360)

Você sabia que, muito antes do Brasil ser independente, as primeiras vilas e cidades começaram a se desenvolver ainda no período colonial? São Vicente, em São Paulo, foi a primeira vila, fundada em 1532. Salvador foi a primeira cidade e a primeira capital, fundada em 1549 por Tomé de Souza, primeiro governador–geral do Brasil.

A partir daí, começou o desenvolvimento de uma rede urbana que estruturou a ocupação e o desenvolvimento do país. Na maioria dos casos, as vilas e cidades foram implantadas no litoral, pois tinham função portuária e serviam para escoamento dos produtos coloniais e entrada dos artigos provenientes de Portugal.

Mescla de imagens do Rio antigo e atual, enseada de Botafogo, cartão postal da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. (Reprodução/Google)

Boa parte das cidades históricas mostram a influência portuguesa e mantêm cenários urbanos ainda preservados com os traços da época. Elas têm sua formação relacionada a processos históricos como a exploração econômica da cana de açúcar, algodão, café ou fumo e da extração da borracha, além da mineração de ouro e diamantes no interior.

De acordo com o Iphan, as cidades históricas também ambientaram importantes personagens da história brasileira como Bento Gonçalves, Tiradentes, Aleijadinho, Dom Pedro I e II, Barão de Mauá, Machado de Assis, entre tantos outros.

Em Minas Gerais além dos prédios e monumentos históricos tombados existem também bens culturais que são preservados pelo Iphan e Iepha. Os bens culturais de natureza imaterial são àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em atividades, ofícios; celebrações; expressões teatrais, plásticas, musicais ou lúdicas; e também lugares tradicionais, que fazem parte da história do estado como mercados, feiras e santuários, que abrigam práticas culturais coletivas. O modo artesanal de fazer queijo de minas e o ofício de Sineiro estão entre os bens culturais de natureza imaterial tombados (Divulgação)

Cidades como Manaus (AM), Belém (PA), Porto Seguro (BA), São Luís (MA), Recife (PE), Pirenópolis (GO), Corumbá (MS), Diamantina (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Francisco do Sul (SC) e Porto Alegre (RS) e muitas outras estão na lista da série, que vai citar, além do teor histórico e importância para a formação da nação brasileira, os atrativos turísticos dessas gigantes que abraçam os brasileiros, sejam eles moradores ou turistas, diariamente.

Embarque nessa viagem com a gente!

Fonte: Ascom do MTur

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