Por Alcyr Cavalcanti –
Várias pessoas assistiram à matança, “ninguém viu nada”!
O fundador do Grupo paramilitar “Liga da Justiça”, Jerônimo Guimarães Filho foi morto com vários tiros de fuzil por dois homens na Estrada do Guandu do Sapê em Campo Grande, em região que aparentemente dominava, na Zona Oeste.
A fuzilaria ocorreu em plena luz do dia por dois homens que dispararam vários tiros quando Jerominho e seu cunhado saiam de um Centro Social, mantido por ele. Juntamente com seu irmão Natalino Guimarães fundou a Liga da Justiça, que seria, conforme seu estatuto, para proteger os moradores de Campo Grande e da Zona Oeste dos bandidos que atuavam na região. A fundação foi em 1995 e o nome foi derivado da DC Comics que criou um grupo de super heróis justiceiros no combate à criminalidade. No decorrer dos anos vários grupos de “justiceiros” se formaram, e dominam muitos territórios na Zona Oeste O ex-vereador era um homem de muitos amigos, mas também de muitos inimigos.
A polícia quer saber por que Jerominho foi executado a plena luz do sol com várias pessoas que presenciaram a fuzilaria.
Passaram a usar o morcego, símbolo do Batman, o cavaleiro das trevas, o principal super herói. , Foi eleito vereador pelo MDB duas vezes com expressiva votação, mas seu pequeno reinado começou a cair com a criação da CPI das Milícias na ALERJ no Rio de Janeiro presidida por Marcelo Freixo, que indiciou mais de 200 pessoas entre políticos, policiais, bombeiros, agentes penitenciários e civis, inclusive Jerominho e familiares. Mesmo na prisão continuou a influir politicamente na região e foi solto em 2018, mas desistiu de concorrer nas eleições de outubro, mas estava apoiando pessoas amigas que vão se candidatar em outubro.
Sua influência ainda é considerável na Zona Oeste, há meses atrás sua sobrinha Helen Patrícia foi nomeada para cargo comissionado pelo governador Claudio Castro na Secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro.
ALCYR CAVALCANTI – Jornalista profissional e repórter fotográfico, trabalhou nos principais jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo e em agências de notícias internacionais. Bacharel em Filosofia pela Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) e mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor universitário, ex-presidente da ARFOC, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
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