Redação –
A China expressou oposição às sanções impostas contra a Rússia pelos Estados Unidos e a União Europeia e disse que Washington inflama a crise na Ucrânia, sugerindo que seu apoio à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deixou o presidente Vladimir Putin com poucas opções.
Pequim não vê as sanções como “a melhor maneira de resolver problemas”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em entrevista a jornalistas em Pequim nesta quarta-feira. Ela também criticou os EUA e a Otan por instalarem armas ofensivas perto da Rússia, perguntando se “eles já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência”.
ATO DE EQUILÍBRIO – A crise na Ucrânia forçou a China a um delicado ato de equilíbrio, pois busca apoiar a Rússia contra os EUA, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma potência global responsável e defensora do princípio da soberania dos países.
O presidente americano, Joe Biden, impôs sanções a Moscou por reconhecer a independência das duas autoproclamadas repúblicas separatistas ucranianas e prometeu que mais viriam. Outros aliados dos EUA, como União Europeia, Japão e Reino Unido, também atingiram a Rússia com medidas econômicas punitivas.
Hua disse que os EUA são “culpados” pela situação da Ucrânia, afirmando que o governo americano estava “colocando lenha na fogueira enquanto apontava o dedo para outras pessoas que tentavam apagar o fogo”.
HORA DE MODERAÇÃO — “Esse ato é irresponsável e imoral” — disse a porta-voz sobre os movimentos dos EUA. A China se recusou a condenar o ataque da Rússia à Ucrânia e, em vez disso, pediu moderação a “todas as partes” e repetiu as críticas de que os Estados Unidos eram os culpados por “exagerar” a perspectiva de guerra no Leste Europeu nos últimos dias.
Forças russas atacaram alvos em toda a Ucrânia, após o presidente Vladimir Putin prometer “desmilitarizar” o país e substituir seus líderes na manhã desta quinta-feira, desencadeando uma “invasão em grande escala” contra o país e a pior crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A China e a Rússia têm uma relação econômica e comercial cada vez mais forte, apoiada pela crescente demanda chinesa por energia, alimentos e outros produtos. A energia representou dois terços das importações chinesas da Rússia no ano passado e deve continuar crescendo após a assinatura de acordos de fornecimento de gás e petróleo quando Xi e Putin se encontraram em Pequim.
Fonte: Sputnik Brasil
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