Por Mauricio Salkini –
Contradições na festa da confraternização dos povos pelo esporte.
O primeiro cartão seria amarelo pelas reações agressivas ao Neymar, após a contusão do nosso craque dentro do campo. Os agressivos justificam seus atos pela escolha eleitoral do Ney. Dizem que ele escolheu para encobrir possível problema fiscal.
Amarelo contra a intolerância eleitoral e a falta de empatia com o sofrimento que pode o afastar do sonho de todos os jogadores de futebol. Amarelo!
O segundo cartão é para os brasileiros que distrataram um senhor de 80 anos e sua esposa de 60. Sendo esse senhor um ícone da cultura do nosso país, um homem que compõe e canta a paz (“a paz invadiu o meu coração”), o nosso Gilberto Gil.
O chamaram aos gritos de comunista, como se fosse crime repensar seus dogmas políticos, como se delito fosse participar como ministro da Cultura de um governo eleito democraticamente.
Tivemos necessidade do estatuto do Idoso para proteção legal aos mais experientes em nosso convívio. Lamentável. Amarelo!
Dois cartões amarelo dentro do campo é expulsão da partida, porque seria transformada pelo juiz em vermelho e mandado ao vestiário. Vermelho!
A contradição é que as duas agressões aconteceram a partir da Copa do Mundo, que deveria ser festa e confraternização dos povos pelo esporte. Que a seleção brasileira marque golaços e nos traga o troféu de campeão.
Assim nos uniria na comemoração para quem sabe reconstruirmos os laços afetivos.
MAURICIO SALKINI é administrador e empreendedor, com experiência em franquias: Bobs, Kopenhagen e Rei do Mate. Implantou negócios no franchising, localizados em shopping, supermercado, rua e estação de transportes – barcas, trem e metrô. Vencedor dos Prêmios “Ser Humano” ABRH-RJ: Treinamento Cult (2019) e Primeiro Trabalho Decente (2021). Reconhecido (2022) pelo Selo Diversidade/ Prefeitura de Niterói, na área de Direitos Humanos. Colunista semanal do jornal Tribuna da Imprensa Livre. https://linktr.ee/msalkini
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