Por Osvaldo Gonzalo Iglesias 

Vamos começar pelo câmbio, política econômica que o governo Macri instalou e o atual aprofundou, não consegue acalmar a pressão do dólar, nem frear a inflação, causando distorção e afugentando os investidores, aqueles que precisamos para ampliar o emprego privado e trazer moeda estrangeira para o país.

A liquidação da soja a 600 dólares por tonelada despejou mais de 13 bilhões de dólares nos cofres da economia argentina, sem conseguir furar os 60% esperados, diante das próximas eleições, amplia-se a cautela dos exportadores, somada à queda de US$ 40 uma tonelada nos dá uma perspectiva sombria para a próxima liquidação. O vento de cauda pára de soprar.

O banco central acumulou 42.000 milhões de dólares em reservas, embora com isso você tenha maior poder de controlar o mercado de câmbio, segundo a Fundación Libertad y Progreso, ele fornece nova pressão sobre o dólar a partir de julho, reduzindo substancialmente a liquidação da colheita , acrescentando o atraso imposto ao dólar oficial que tem por isso a sua própria pressão, e a protecção dos aforradores contra a incerteza que as próximas eleições que começam em Setembro trazem. (Segundo o economista Ramon Castañera, haverá mais pressão na segunda metade do ano sobre o dólar e o gap, o mercado vai acompanhar o cenário eleitoral com preocupação).

O Banco Central comprou 6.000 milhões de dólares e mantém apenas 3.000 milhões, o restante foi usado para controlar a operação de câmbio.

Se com todas as manobras a inflação deve aumentar 45% para todo o ano de 2021, os controles e acordos de preços são apenas uma gota d’água em um deserto imensurável. O consumo se concentrou em produtos essenciais, retirando da mesa argentina carnes, queijos e frutas. As famílias realizam uma alquimia inovadora todos os dias para sobreviver. A recessão decorrente da queda acelerada do consumo afetou a fonte de trabalho e reduziu ainda mais os salários que este mês perderam para a inflação em alguns itens mais de 20%. Embora as contas conjuntas tenham cláusula de revisão da inflação, os acordos são feitos meses depois e os pagamentos se estendem além do prazo previsto, quando o pouco oxigênio chega, os pulmões dos trabalhadores já estão esvaziados.

E a pandemia

Deve-se reconhecer que muitas empresas e pequenos estabelecimentos faliram devido à quarentena estabelecida pelo governo, sujeitas às recomendações dos especialistas mais experientes na área (epidemiologistas), mas também é verdade que a absurda antinomia de saúde ou economia, tão em voga nestes longos e confusos 16 meses, não existiu fora de uma política de subsídios, reduzida e escassa, uma política que contemplasse responder, mas completamente, ainda que parcialmente, à continuidade económica, sem ter que fechar todos os distritos, todos os itens, sem segmentar o nível de infecções, circulação, testagem e estrutura terapêutica, em cada território especificamente. A improvisação foi a mãe de toda política errática em busca de resultados provisórios sem levar em conta a experiência já movimentada do hemisfério norte.

Retornando

De acordo com a quarta pesquisa do Unicef, a desigualdade agravada pelo declínio da atividade econômica causado pelo isolamento compulsório é responsável pela perda significativa do poder de compra. 38% dos domicílios sofreram instabilidade no emprego durante 2020, como desemprego, mudança de emprego formal para informal, esse percentual sobe para 44% entre as mulheres. 25% das famílias se endividaram para comprar alimentos. 25% dos lares com crianças deixaram de pagar pelo menos um serviço de eletricidade, gás ou internet.

A pesquisa realizada entre 24 de abril e 12 de maio, também revelou que os adolescentes pesquisados, afirmaram sentir-se angustiados (33%), assustados (25%) e deprimidos (18%). “Os dados dos inquiridos revelam que na atual situação de emergência em que mais de metade dos rapazes e raparigas vive abaixo do limiar da pobreza, continuar a reforçar os sistemas de proteção social é fundamental para evitar que a indigência cresça.” Sugere o relatório da Unicef.

Indigência

Segundo levantamento divulgado pela Prefeitura, há 2.573 moradores de rua. Isso significa um aumento de 48% em relação a 2019. 1.605 pernoitam em centros de inclusão social e 968 diretamente em vias públicas. 190 são menores de 18 anos.

O levantamento da cidade também informa que metade dos portenhos está em situação de pobreza, vulnerabilidade e fragilidade.

Transferindo esses dados (que ainda não temos) para a província de Buenos Aires, a situação é muito mais alarmante, porque não pensar, mesmo que doa, como os milhares de argentinos distribuídos nos lugares mais remotos e abandonados de nossa território ao vivo, as figuras que seriam projetadas angustiantes.

Conclusão

Parece estranho começar esta nota falando sobre a situação financeira, a paridade cambial e as exportações de soja e concluir com alguns dados sobre a situação social atual. Quando entendemos que tudo está tão intimamente relacionado que quando um dólar muda de valor, todos os parâmetros econômicos são rompidos e atingem o argentino mais humilde em todos os cantos deste país. A conclusão do meu ponto de vista é que falta ao governo um plano que possa ter todas as variantes sob controle nas mãos de um ministério que não se dedique apenas a negociar a dívida com o Fundo Monetário e o Clube de Paris, mas que tenha sob seu poder o controle de todas as variantes econômicas em direção a um curso pré-estabelecido. Embora as variantes nem sempre sigam o mesmo parâmetro e as irrupções econômicas locais e internacionais nos imponham certa alteração dos planos pré-estabelecidos, é necessária uma única linha de ação para que o sofrimento econômico não continue corroendo nossos esperanças. Continua…

Intercâmbio de comunicação entre o Jornal digital Debate y Convergencia e o Jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Tradução: Siro Darlan de Oliveira.

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Pandemia, sos la culpable de todos los males. Dólar, Inflación y recesión

Por Osvaldo Gonzalo Iglesias

Comencemos con el cepo cambiario, política económica que instalo el gobierno de Macri y el actual profundizo, no logra tranquilizar la presión del billete verde, ni detener la inflación, provocando distorsión y espanta a los inversores, esos que necesitamos para ampliar el empleo privado y traer divisas al país.

La liquidación de la soja a 600 dólares la tonelada volcó a las arcas de la economía argentina más de 13.000 millones de dólares, sin lograr perforar el 60 % esperado, frente a las próximas elecciones la precaución de los exportadores se expande, sumado la baja en 40 dólares la tonelada nos da una perspectiva desalentadora para la próxima liquidación. El viento de cola deja de soplar.

El banco central lleva acumulados 42.000 millones de dólares en reservas, aunque con esto dispones de mayor poder para controlar el mercado cambiario, según la Fundación Libertad y Progreso provee nuevas presiones sobre el dólar a partir de Julio, al reducirse sustancialmente la liquidación de la cosecha, sumando el atraso impuesto al dólar oficial que tiene por tal motivo su propia presión, y el resguardo de los ahorristas frente a la incertidumbre que trae las próximas elecciones que comienzan el mes de setiembre. (según afirma el economista Ramon Castañera, va a ver más presión en la segunda parte del año sobre el dólar y la brecha, el mercado va a mirar con preocupación el escenario electoral).

El Banco Central compro 6.000 millones de dólares y conserva solo 3.000 millones, el resto fue usado para controlar la operatoria cambiaria.

Si con todas las maniobras la inflación se prevé para todo el año 2021 un incremento del 45%, los controles y acuerdos precios, son solo una gota de agua en un desierto inconmensurable. El consumo se concentró en los productos esenciales, sacando de la mesa de los argentinos, carnes, quesos y frutas. Las familias realizan día a día una alquimia innovadora para llegar a fin de mes y poder seguir subsistiendo. La recesión producto de la acelerada caída del consumo afecto la fuente de trabajo y redujo aún más los salarios que este mes perdió ante la inflación en algunos rubros más del 20%. Si bien las paritarias cuentas con cláusula de revisión inflacionaria los acuerdos se realizan meses después y los pagos se extienden más allá del periodo esperado, cuando el poco oxigeno llega, los pulmones de los trabajadores ya están desinflados.

Y la pandemia

Hay que reconocer que muchos comercios y pequeños establecimientos han quebrado por la cuarentena establecida por el gobierno sujeto a las recomendaciones de los más avezados especialista en la materia (Epidemiólogos) pero también en cierto que la absurda antinomia salud o economía, tan en boga estos largos y confusos 16 mese, no existió fuera de una política de subsidios, reducida y escasa, una política que contemplara dar respuesta, sino completamente, si en forma parcial, a la continuidad económica, sin tener que cerrar en bloque todos los distritos, todos los rubros, sin segmentar el nivel de contagios, circulación, testeos y estructura terapista, en cada territorio específicamente. La improvisación fue la madre de toda la política errática en busca de resultados provisorios sin tomar en cuenta seriamente la experiencia ya rica en acontecimientos del hemisferio norte.

Regresando

De acuerdo a la cuarta encuesta de Unicef, la desigualdad profundizada por la merma en la actividad económica provocada por el aislamiento obligatorio da cuenta de la perdida significativa del poder adquisitivo. El 38% de los hogares padeció inestabilidad laboral durante 2020, como desempleo, cambio de un empleo formal a uno informal, este porcentaje asciende al 44% entre las mujeres. El 25% de los hogares se endeudaron para comprar alimentos. El 25% de los hogares con niños y niñas dejaron de pagar al menos un servicio de luz, gas o internet.

La encuesta realizada entre el 24 de abril y el 12 de mayo, revelo además que los adolescentes encuestados, manifestó que se sienten angustiado (33%) asustado (25%) y deprimido (18%). “Los datos de los encuestados rebelan que en la situación de emergencia actual en que más de la mitad de los chicos y las chicas viven por debajo de la línea de pobreza, continuar fortaleciendo los sistemas de protección social es clave para evitar que crezca la indigencia” Sugiere el informe de Unicef.

Indigencia

Según un relevamiento que dio a conocer el Gobierno de la Ciudad, hay 2.573 personas en situación de calle. Esto significa un aumento del 48% respecto al año 2019. 1605 pasan la noche en los centros de inclusión social y 968 directamente en la vía pública. 190 son menores de 18 años.

El relevamiento de la ciudad informa también que la mitad de los porteños se encuentran en situación de pobreza, vulnerabilidad y fragilidad.

Trasladando estos datos (que aún no contamos) a la provincia de Buenos Aires, la situación es mucho más alarmante, porque no pensar, i890aunque duela, como viven los miles de argentinos distribuidos en los lugares más alejados y abandonados de nuestro territorio, las cifras se proyectarían angustiantes.

Conclusión

Parece extraño comenzar esta nota hablando de la situación financiera, la paridad cambiaria y la exportación de soja y concluir con algunos pocos datos de la situación social actual. Cuando comprendamos que todo esta tan íntimamente relacionado que cuando un billete verde se mueve de su valor, todos los parámetros económicos se trastocan y golpean al más humilde argentina en cada rincón de este país. La conclusión para mi modo de ver es que el gobierno carece de un plan que puede tener todas las variantes bajo control en manos de un ministerio que no se dedique solo a negocias la deuda con el Fondo Monetario y el Club de Paris, sino que tenga bajo su poder el control de todas las variantes económica hacia un rumbo prestablecido. Si bien las variantes no siguen siempre un mismo parámetro y las irrupciones económica locales e internacionales nos imponen una cierta alteración de los planes pre establecidos, una línea de acción única es necesaria para que el sufrimiento económico no nos siga carcomiendo las esperanzas.

Continuara…

OSVALDO GONZALES IGLESIAS – Escritor e Dramaturgo. Dirctor do jornal eletrônico Debate y Convergencia, correspondente do jornal Tribuna da Imprensa Livre


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