Por Luiz Carlos Prestes Filho –
Com uma entrevista exclusiva com João Guilherme Ripper o jornal Tribuna da Imprensa Livre inaugura a série COMPOSITORAS E COMPOSITORES DO BRASIL. O compositor hoje é o presidente da Academia Brasileira de Música (ABM), instituição, que nas suas palavras: “É uma instituição de referência, que preserva a história da música brasileira em documentos e partituras, promove sua difusão nacional e internacional através de concertos e gravações, além de contribuir para o desenvolvimento da educação musical e da cultura“. A sua última ópera – “Cartas Portuguesas” – teve a estreia durante a pandemia da Covid-19, em agosto de 2020. Esta é uma obra premunitória, tem relação direta com os tempos que vivemos, pois, como afirma Ripper:
“É uma ópera sobre a clausura“.
Luiz Carlos Prestes Filho: Música de Concerto, Música Erudita ou Música clássica?
João Guilherme Ripper: Pessoalmente, prefiro Música de Concerto ou Música Clássica, aquela registrada por escrito na partitura e que encontra nos teatros e salas o ambiente acústico ideal para sua realização. Apesar de Música Clássica referir-se, em sentido estrito, a um período determinado da história da música, seu uso já é consagrado. Não gosto de Música Erudita porque carrega o preconceito de que somente pessoas com um certo grau de conhecimento musical podem apreciá-la.
Prestes Filho: O seu primeiro instrumento foi o violão, este colaborou para que você estruturasse sua maneira de ouvir e escrever música? Numa entrevista você contou que em determinado momento do estudo do instrumento, surgiu a vontade de musicar os poemas que você escrevia. Você guarda na memória as suas primeiras canções?
Ripper: O violão foi importante para o desenvolvimento de minha percepção harmônica. Ainda lembro de algumas canções inteiras e trechos de outras. Tenho algumas gravações antigas em fitas K-7. Entre 16 e 21 anos, participei de um grupo vocal-instrumental de música popular chamado Bequadro. Eu e Felipe Radicetti, que se tornou um grande autor de trilhas para cinema e comerciais, éramos colegas na turma de Harmonia da Escola de Música da UFRJ e aplicávamos aos arranjos os conhecimentos que íamos adquirindo no curso. Glaucio Binder, publicitário e criador da agência que leva seu nome, era um dos outros participantes. Naturalmente, o grupo não decolou, mas foi um ótimo laboratório de composição e forjou amizades que duram até hoje.
Em 2010, Felipe reuniu algumas de nossas gravações para distribuir entre os amigos e, como brincadeira, deu ao CD o título de “Bequadro: 30 anos… e até agora nada”.
Prestes Filho: Qual sua opinião sobre a crítica da música contemporânea no Brasil? Quem são aqueles críticos que realizam um trabalho que merece reconhecimento no campo da música contemporânea no Brasil e no exterior?
Ripper: Há uma carência generalizada de críticos musicais no Brasil e no mundo. Temos críticos nos dois principais jornais de São Paulo, na revista “Concerto” e em algumas rádios públicas dedicados ao gênero. Considero esses profissionais e veículos imprescindíveis, pois seguem noticiando, transmitindo, divulgando e analisando o que acontece de relevante na música contemporânea brasileira. O papel do crítico é maior do que escrever positiva ou negativamente sobre determinada obra ou concerto; ele anuncia, registra e reverbera o evento, confronta com sua opinião o público que esteve presente à performance e provoca (ou convoca) quem não compareceu.
Prestes Filho: Cite nomes de compositores que foram fundamentais para a sua formação. Também, aqueles que você acompanha no Brasil e no mundo. Também, algumas obras que tiveram importância estruturante na sua formação
Ripper: O “Requiem” de Gabriel Fauré foi a obra que me instigou a abandonar o curso de Arquitetura para estudar Composição. Além dela, destaco a série dos Choros e das Bachianas de Villa-Lobos, as obras orquestrais de Mignone, as óperas de Richard Strauss, Puccini e Britten, as obras da Fase Russa de Stravinsky, as sinfonias de Lutoslawski, os minimalistas John Adams e Steve Reich, toda a obra de Edino Krieger e Claudio Santoro, e, principalmente, a obra de Ronaldo Miranda, que foi meu professor.
Além de Ronaldo, devo minha formação ao maestro Henrique Morelenbaum, com quem estudei por muitos anos na graduação e no mestrado.
Prestes Filho: A Música Contemporânea abraça o seu ambiente de trabalho. Você acompanha quais movimentos de Música Contemporânea? Quais poderia destacar? Neste momento você está dirigindo a Sala Cecília Meireles. Qual é o espaço que música contemporânea brasileira ocupa nesta sua gestão?
Ripper: Acompanho, ouço, programo, mas não me filio com criador a nenhuma escola ou corrente estética. Tive a oportunidade de conversar com Mignone em 1985, pouco antes de sua morte, e perguntei-lhe o que aconselharia a um jovem compositor recém-formado. Ele respondeu: “escreva apenas o que tiver vontade de escrever; se sentir que não é verdade, não escreva. A verdade transparece na música”. Foi uma das maiores lições de composição que já tive e esta é minha postura ética e estética até hoje. Como Diretor da Sala Cecília Meireles abraço todas as tendências quando elaboro a programação, principalmente para a série Sala Contemporânea que criei ainda em minha primeira passagem na direção em 2004. Além disso, lembro que a Sala é o palco da Bienal de Música Brasileira Contemporânea promovida pela Funarte.
Prestes Filho: Você é autor das óperas “Piedade”, baseada no drama vivido por Euclides da Cunha; “Domitila”, baseada na correspondência de Pedro I com sua amante; “Anjo Negro”, baseada na obra de Nelson Rodrigues; “Kwah Ijen”, baseada na história de um minerador que enriquece às custas da exploração dos habitantes de uma vila; e “O Diletante”, baseado na comédia homônia de Martins Pena. Estas obras demonstram seu permanente interesse pela palavra escrita. A palavra inspira a sua música ou a música vem antes da palavra? Como foi para você identificar a música nas palavras de um Vinicius de Moraes ou de um Cândido Portinari?
Ripper: A literatura entrou muito cedo na minha minha vida, graças ao incentivo de meus pais. Com 10 anos, apareci em matérias de jornal e em programas na TV. O saudoso ator Sergio Cardoso leu meus poemas e me entrevistou em um dos programas da TV Globo em 1970. A promissora carreira de poeta não aconteceu, mas a composição de óperas veio resgatar esta parte importante de minha criatividade. Quando escrevo ópera, o libreto vem antes da música. Mas, durante a composição, o texto sofre cortes, acréscimos e modificações até tomar a forma final. É um processo dialético, difícil de descrever, em que deixo a música e as palavras alternarem-se como norte da condução dramática. A composição das obras que você menciona, “Cinco poemas de Vinícius de Moraes”, para soprano e orquestra, e “Ciclo Portinari”, para soprano, mezzo-soprano e piano, passaram pela leitura repetida e absorção dos poemas em suas dimensões poética, métrica e prosódia.
Este processo de apropriação é, para mim, absolutamente necessário para que eu consiga escrever a música.
Prestes Filho: A sua última ópera “Cartas Portuguesas” teve a estreia durante a pandemia da Covid-19. Você disse que ela tem relação com os tempos que vivemos, pois: ”É uma ópera sobre a clausura”. Você poderia aprofundar um pouco mais esta comparação? Qual foi o desafio na apresentação desta ópera durante 2020? Como foi atuar mais uma vez como libretista e compositor?
Ripper: Foi uma coincidência que pareceu premonição. Em 2018, recebi a encomenda conjunta da OSESP e da Fundação Gulbenkian para escrever um monodrama para soprano e orquestra, com a direção de Jorge Takla e a soprano Camila Titinger como solista. Propus de imediato “Cartas Portuguesas”, que planejava escrever desde 2014, quando estive em Portugal para acompanhar a produção da ópera “Onheama”. Na ocasião, José António Falcão, diretor do Festival Terras Sem Sombra, falou-me do Convento de N.Sa. da Conceição de Beja e da freira Mariana Alcoforado, sua moradora mais famosa, autora desta importante obra da literatura setecentista. Ao ler o livro sabia que um dia o transformaria em ópera. As cartas de Mariana Alcoforado ao seu amante, o oficial francês Noël de Chamilly, relatam o sofrimento do abandono e a solidão, o isolamento entre as paredes do convento e a sensação de estar presa em seus próprios pensamentos. Quando a ópera estreou na Sala São Paulo, em agosto de 2020, em plena pandemia de Covid-19, o tema da clausura havia se tornado central no mundo inteiro. A soprano Camila Titinger cantou o papel de Mariana diante da plateia totalmente vazia acompanhada pela OSESP dirigida pelo maestro Tibiriçá. Jorge Takla concebeu a encenação da ópera especialmente para a transmissão pelo YouTube. Em novembro, foi a vez da Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa apresentar “Cartas Portuguesas” em duas récitas, a primeira delas transmitida pela RTP. A soprano Carla Caramujo foi acompanhada pela Orquestra Gulbenkian conduzida pelo maestro finlandês Hannu Lintu. A plateia recebeu o público até o limite de 50% de sua capacidade e todos os lugares disponíveis foram ocupados. Asim como acontecera em São Paulo, o paralelo entre a clausura de Mariana e o isolamento provocado pela pandemia surgiu em entrevistas, notas de programa e críticas do espetáculo. Nos próximos dias 10 e 11 de junho, ”Cartas Portuguesas” sobe ao palco da Sala Minas, com Camila Titinger acompanhada pela Filarmônica de Minas dirigida por Roberto Tibiriçá.
Se tudo não mudar mais uma vez por causa da pandemia, essas serão, finalmente, as primeiras apresentações da ópera com público presente no Brasil.
Prestes Filho: Qual tem sido a contribuição dos compositores brasileiros vivos de música contemporânea para com o desenvolvimento da técnica da escrita musical? Podemos identificar uma proposta brasileira? A nossa música contemporânea conquistou definitivamente a cena internacional?
Ripper: A música contemporânea é eclética, comporta correntes diversas e não há como sintetizá-la em uma única vertente. Compositores brasileiros de orientações estéticas tão diferentes como Jocy de Oliveira, Ronaldo Miranda, Felipe Lara, Edino Krieger e Liduino Pitombeira, têm suas obras tocadas em aqui e lá fora, contribuindo para a consolidação da música brasileira. Boulez e a geração Darmstadt tentaram criar uma espécie de evolucionismo Darwinista da linguagem musical que o futuro não comprovou. Basta ouvir a textura polifônica afeta ao barroco na obra de Philip Glass, o uso de encadeamentos harmônicos não funcionais em Lustoslawski, o modalismo em Arvo Pärt… O que que faz uma obra boa musical é o domínio que o compositor tem da técnica, seja ela qual for, a qualidade artística da ideia e sua realização, além da coerência e equilíbrio entre unidade e variedade.
Prestes Filho: Você é autor de uma obra consistente. Existiu uma ordem na concepção e realização de obras para instrumento solo, para orquestra sinfônica, para orquestra de câmara e para canto? Você dividiria em quantas fases a sua trajetória?
Ripper: Não houve um planejamento na sequência das obras vocais e instrumentais que escrevi. Elas foram sendo criadas à medida que recebi demandas e encomendas. Passei pelo serialismo em algumas poucas obras da juventude, como “Três danças ancestrais” de 1980, e tive influência da música popular em obras como “Terra Brasilis” de 1982, e “Rio São Francisco – Imagem Sinfônica” de 1987. A partir de 2000, minha linguagem tornou-se eclética e passou incorporar técnicas diversas, sobretudo na ópera, porque por vezes utilizo o contraste entre elas para efeitos dramáticos. “Domitila”, que estreou naquele ano, e “Piedade”, de 2012, são pontos de inflexão.
Prestes Filho: A Academia Brasileira de Música (ABM) desempenha papel importante na difusão da música brasileira. Você, como atual presidente da instituição, entende que o compositor deve participar de associações e sindicatos para encaminhar reivindicações e participar ativamente das lutas populares?
Ripper: Ao fundar Academia Brasileira de Música (ABM) em julho de 1945, Villa-Lobos imaginou uma instituição de referência para preservar a história da música brasileira em documentos e partituras, promover sua difusão nacional e internacional através de concertos e gravações, além de contribuir para o desenvolvimento da educação musical e da cultura em nosso país. Diversas iniciativas e ações, que decorrem desta missão institucional, foram empreendidas nos 76 anos de existência da Academia. Cito, como exemplo, a série de depoimentos “Trajetórias”, a revista “Brasiliana”, o Banco de Partituras, a publicação de CDs e livros, a Bibliografia Musical Brasileira, a Biblioteca Mercedes Reis Pequeno, o catálogo de Villa-Lobos produzido em conjunto com o Museu Villa-Lobos, a revisão das obras do compositor em convênio com a Editora Max-Eschig da França e a série “Brasilianas” de concertos gravados e publicados no canal de YouTube. Além disso, a ABM ampliou sua atuação junto a instituições públicas ligadas à cultura, ocupando assento no Conselho Nacional de Política Cultural e apoiando a Funarte na realização da Bienal da Música Brasileira Contemporânea. Por outro lado, logo no início da pandemia da Covid-19, teatros e salas de concerto criaram o Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto, o Fórum-ODM, para discutir assuntos de interesse comum e buscar soluções para os problemas impostos pela situação sanitária no Brasil. Gradualmente, artistas e técnicos associaram-se individualmente ao Fórum, que atualmente conta com mais de 1.400 membros além de instituições de 26 estados.
O Fórum-ODM está lançando o inédito Concurso de Composição em Ópera e caminha para tonar-se a principal representação coletiva de teatros, salas de concerto, músicos, bailarinos e técnicos de espetáculo junto aos órgãos públicos ligados à cultura.
Prestes Filho: Diz muito sobre sensibilidade artística e humana, sua ativa participação na fundação da Associação de Compositores (amadores) de Montgomery County, época quando você foi professor da classe de Orquestração na The Catholic University of America e professor do Programa de Música do Sistema Público de Educação de Montgomery County (EUA). A música executada fora do ambiente profissional e acadêmico tem seu interesse? Quais grupos e artistas não profissionais que você acompanha e/ou admira?
Ripper: O trabalho de professor do Curso de Música no Programa de Educação para Adultos de e a criação da Associação de Compositores de Montgomery County durante meu Doutorado na The Catholic University of America, entre 1995 e 1997, foram experiências muito enriquecedoras tanto do ponto de vista pessoal como profissional. O programa foi extinto no governo de George W. Bush, mas a Composers’ Society of Montgomery County segue ativa e reúne cercada 50 compositores amadores da região que promovem dois ou três concertos anuais com suas obras. Em outra iniciativa similar, criei a Orquestra de Câmara do Pantanal em Campo Grande-MS, no ano de 2001, que hoje está sediada no Moinho Cultural, em Corumbá, um protejo educacional fantástico coordenado por Marcia Rolon. Acredito que toda atividade profissional gera conhecimento e passá-lo adiante, seja a profissionais ou não profissionais, é, para mim, um dever e motivo de grande satisfação. Quando estive à frente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017 criei com o Diretor Artístico André Cardoso a Academia de Ópera Bidu Sayão, infelizmente extinta por uma das administrações que se seguiram.
De volta à Sala Cecília Meireles em 2019, elaborei o Programa Gestores dedicado à capacitação de novos administradores de salas de concerto, que terá sua segunda edição a partir de julho deste ano.
Prestes Filho: O espaço para a Música Contemporânea no Brasil está reduzido. São poucos patrocínios que a iniciativa privada disponibiliza e as políticas públicas estão cada vez mais limitadas. Quais perspectivas para os próximos anos?
Ripper: Precisamos de políticas públicas de fomento para a música, editais de composição, editais de apoio a solistas, orquestras e grupos de câmara, editais para circulação de ópera, etc. Necessitamos, sobretudo, de um órgão, secretaria ou ministério, que seja efetivamente voltado para o desenvolvimento do setor e administre a macro-estrutura da cadeia produtiva, que proteja seus mecanismos de financiamento, que aprimore a Lei Rouanet fazendo com que ela funcione plenamente a partir o tripé previsto em sua criação: o Mecenato, o Fundo Nacional de Cultura e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart), jamais regulamentado.
Prestes Filho: Quais são as orquestras brasileiras que você admira como compositor? Quais são os maestros que mais tem intimidade com sua obra?
Ripper: Tenho tido o privilégio de colaborar com grandes teatros e orquestras no país, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo-OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Theatro Amazonas, Theatro da Paz e Theatro Municipal de São Paulo. O privilégio estende-se ao trabalho com grandes regentes como Isaac Karabtchevsky, Neil Thomson, Luiz Fernando Malheiro, Fabio Mechetti, Roberto Tibiriçá, André Cardoso, Roberto Minczuk, Evandro Matté, Priscila Bomfim e Tobias Volkmann.
Prestes Filho: Como professor, você confirma que no Brasil está surgindo uma nova geração de compositores? Quem seriam eles? Entre estes, existem seus discípulos?
Ripper: A nova geração de compositores estão ligados às universidades ou atuam no exterior como Vicente Alexim, Eduardo Frigatti, Michelle Agnes, Fernando Riederer, entre outros. Eles precisam e merecem ter suas obras ouvidas nas temporadas artísticas de teatros e salas de concerto. Existem importantes iniciativas como a Concurso Tinta Fresca da Filarmônica de Minas, o programa de encomendas da OSESP e a série Sala Contemporânea da Sala Cecília Meireles. Este ano, o Festival Amazonas de Ópera apresentará apenas obras de novos compositores. Minha atuação como gestor da Sala Cecília Meireles e Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2004 afastou-me das salas de aula, mas tenho tido a oportunidade de trabalhar com alunos muito talentosos em cursos de verão.
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Diretor Executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Cineasta, formado em Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema pelo Instituto Estatal de Cinema da União Soviética; Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local; Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009); É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).
MAZOLA
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Excelente entrevista! Precisamos celebrar mais os nossos compositores brasileiros!