Por Daniel Mazola e Prestes Filho –
Em função da repercussão das matérias exclusivas: “SIRO DARLAN: a Força, a Indignação e a Verdade“ e “SIRO DARLAN: eu conheço a fome, eu conheço o frio, vivi a vida dos jovens e das crianças abandonadas – essa é a minha origem”, estamos publicando uma série de depoimentos e manifestações de solidariedade de diversos membros da sociedade civil sobre a “perseguição implacável” – como a maioria tem se referido ao caso – que culminou com a suspensão do exercício da função do desembargador Siro Darlan.
Nosso objetivo é transforma esse trabalho em livro ou edição especial do jornal impresso para ser distribuído gratuitamente, caso queira ou possa contribuir com algum valor, entre em contato via WhatsApp (55 21 98846-5176) ou e-mails: mazola@tribunadaimprensalivre.com / prestes@tribunadaimprensalivre.com
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SOMOS SIRO DARLAN
Depoimentos – Parte III
#campanharestaurarverdade
FRANCISCO HORTA é advogado e um destacado magistrado, atual provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, foi presidente do Fluminense Football Club entre 1975 e 1977.
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MIGUEL PACHÁ é desembargador aposentado e um destacado magistrado, foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Homem extraordinário que fez uma administração sensível socialmente e empreendedora.
Sempre tive uma admiração e um respeito pelo Siro Darlan. Tenho a certeza que merece os elogios e o reconhecimento pelo seu trabalho e dignidade.
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MARINO D`ICARAHY é advogado, vice-presidente da ABRAPO – Associação Brasileira dos Advogados do Povo.
O Desembargador é conhecido há muitas décadas por ser sensível às causas do povo, dos excluídos, tendo construído sua carreira, inicialmente, como Juiz de Menores, demonstrando-se uma pessoa humanista, generosa, proba, com espírito público, que abraçou as questões mais importantes da infância e da juventude, e, mais recentemente, como Desembargador da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, onde, com grande altivez, manteve-se fiel à posição de crítico das penas privativas de liberdade, constituindo-se como um dos baluartes do abolicionismo penal dentro da Magistratura. O Desembargador sempre atuou com seriedade, cumprindo rigorosamente os mandamentos éticos da magistratura, proferindo suas decisões com firmeza e independência. Juntamente com outros magistrados progressistas e democráticos atuou como membro da AJD – Associação de Juízes para a Democracia, ocupando-se sempre das discussões sobre as questões mais relevantes da sociedade brasileira. É um democrata por excelência. Também demonstrou sempre grande coragem para assumir posições que colocavam em cheque as defendidas pelo corpo de juízes do TJRJ, o que atraiu para si a faina covarde e persecutória desse sistema de comprometimentos de toda ordem, muitos deles inconfessáveis. 3) O Desembargador parece ter sido deslocado de suas funções justamente por represália de setores do Judiciário e do Ministério Público que são contrariados por suas posições e decisões, bem como para retirar da 7ª Câmara Criminal aquele que fazia o contraponto com o punitivismo vigente. Uma das decisões contestadas por esse setor político avesso às posições do Desembargador foi a que, em 2014, revogou a prisão preventiva decretada contra os manifestantes presos na véspera da final da Copa do Mundo de Futebol de 2014, e que denunciavam os gastos da Copa, a farra da FIFA e do COI, e os governos Cabral e Paes.
Tive a oportunidade de examinar peças do processo contra o Desembargador e verificar que não há nada de palpável ou crível que possa justificar o recebimento da denúncia contra ele no STJ, fazendo dessa decisão um verdadeiro absurdo, um belíssimo exemplo de como pode ser perpetrada uma perseguição política, pela via judicial. Mas, acreditamos na luta e na certeza de que “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe“. Todo o nosso respeito, admiração, solidariedade e apoio ao Desembargador Siro Darlan!
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Envie seu depoimento:
mazola@tribunadaimprensalivre.com
prestes@tribunadaimprensalivre.com
DANIEL MAZOLA – Jornalista profissional (MTE 23.957/RJ); Editor-chefe do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Consultor de Imprensa da Revista Eletrônica OAB/RJ e do Centro de Documentação e Pesquisa da Seccional; Membro Titular do PEN Clube – única instituição internacional de escritores e jornalistas no Brasil; Pós-graduado, especializado em Jornalismo Sindical; Apresentador do programa TRIBUNA NA TV (TVC-Rio); Conselheiro Efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (2004/2017) e ex-presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI; Foi Vice-presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2010/2013).
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Diretor Executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Cineasta, formado em Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema pelo Instituto Estatal de Cinema da União Soviética; Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local; Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009); É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).
MAZOLA
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