Por Kleber Leite

Flamengo 1 (4) x (3) 1 Aster.

O Flamengo – mesmo não dando bola, não levando a sério esta Copinha – chegou na fase semifinal, após empatar no tempo regulamentar e vencer, nos pênaltis, o surpreendente time do Aster.

No post anterior, já havia aqui comentado sobre as qualidades do nosso goleiro. O nome é Lucas, o sobrenome, Furtado.

João Saldanha, gênio, já naquela época defendia a tese de que goleiro tem que ser grande. Se possível, gigante. Dizia João que a bola indefensável para o goleiro de baixa estatura é defensável para o grandão.

Claro que o tamanho não é tudo e, com certeza, já vimos muitos goleiros grandalhões, porém, desengonçados. De qualquer forma, no gol, tamanho é documento, principalmente, tamanho com qualidade.

O nosso goleiro Lucas vai além, muito além. Quase bate com a cabeça no travessão, é rápido, sai jogando muito bem, tem qualidade e… carisma!!

Quando o jogo contra o Aster caminhava para o final tinha a certeza de que, nos pênaltis, nosso goleiro ganharia o jogo. Esta sensação ficou ainda mais forte quando os dois goleiros, do Flamengo e do Aster, ficaram juntos. A sensação era de que, lado a lado, estavam um gigante e um ser humano como outro qualquer.

Não deu outra. Lucas pegou dois pênaltis e garantiu a nossa alegria.

Após o jogo, recebendo o troféu de melhor em campo, na entrevista, mais uma qualidade: que menino positivo e carismático. Toda pinta de que marcará época com a camisa 1 do Manto.

Que Papai do Céu, para nossa felicidade, o proteja.

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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