Por Pedro do Coutto –
A atuação da seleção brasileira no jogo de ontem contra a Croácia foi muito ruim sob todos os ângulos que se possa ver. Já no primeiro tempo sentia-se uma desarticulação na equipe. O ataque pela esquerda com Vinicius Junior estava bem bloqueado pelos croatas.
Toque de bola muito curto do meio para o ataque, e o primeiro tempo deu a sensação de perigo e apatia. O segundo tempo, apesar de termos feito gol, não sentimos firmeza. No momento em que o torcedor deseja que a partida acabe é porque não se sente segura.
DESCLASSIFICAÇÃO – As substituições feitas foram muito ruins. A cobrança de pênaltis foi um desastre ainda maior, pois os batedores estavam com o sistema nervoso alterado. O Brasil foi derrotado e desclassificado para as semifinais. Não adianta chorar as derrotas, mas a sensação de perda acometeu ontem a população brasileira.
Houve um sinal de advertência no jogo contra os Camarões quando a equipe reserva perdeu a partida. Isso refletiu sobre os jogadores. Mas outras Copas virão e novos jogadores estarão aí para vestir a camisa amarela da seleção.
COMANDOS MILITARES – O presidente eleito, Lula da Silva, confirmou ontem os nomes para o seu ministério. Não houve novidades. Ficou em aberto a escalação para os comandos militares para o exército, para a Marinha e para a Aeronáutica. Reportagem de O Globo e da Folha de S.Paulo focalizaram o assunto. Na Folha, a matéria é de Vitória Azevedo, Julia Chaib, Lucas Marchesini, Danielle Brand e Renato Machado. No O Globo, escreveram Sérgio Rôxo, Geralda Doca e Alice Cravo.
Na véspera, na GloboNews, foi revelado que as escolhas dos comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica seria baseado na classificação por antiguidade. Mas nem sempre o mais antigo é o mais apto para exercer a função que é de política militar. Pode não se confirmar o critério, mas se for assim será uma espécie de transferência da responsabilidade num processo seletivo de confiança absoluta.
ACERTO – Pesquisa do Ipec comentada no O Globo de ontem por Bianca Gomes, ao focalizar as perspectivas do acerto do governo Lula e o grau de aprovação do governo Bolsonaro, praticamente repete a manifestação do eleitorado nas urnas.
Surpreende até quando aponta um índice de aprovação do atual governo na escala de 39%. Está acima do índice que antecedeu as urnas de outubro. Mas não tem maior reflexo ou importância os números contidos no levantamento.
PEDRO DO COUTTO é jornalista.
Enviado por André Cardoso – Rio de Janeiro (RJ). Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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