Por Iluska Lopes –
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reduziu de 3,7% para 3,5% a expectativa de crescimento do volume de receitas dos serviços, em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de dezembro do ano passado, divulgada nesta quinta-feira (11/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Especificamente com relação ao Turismo, a tendência é que o faturamento real do setor encolha 9,7% neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia no segundo trimestre de 2023, segundo a CNC.
De acordo com a PMS, o volume de receitas dos serviços acumulou retração de 7,6% em 2020, em relação ao ano anterior. Como esperado, foi o pior resultado anual para o setor desde o início da pesquisa, em 2012. O segmento de turismo, um dos mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia, também registrou queda histórica no último ano, recuando 36,7%, em comparação com 2019.
As quedas mais expressivas no ano passado foram dos serviços de alimentação e alojamento prestados às famílias (-36,8%) e transporte aéreo (-36,9%), segmentos fortemente impactados pela adoção do isolamento social durante a disseminação da covid-19. A CNC calcula que, em 11 meses (de março de 2020 a janeiro de 2021), o turismo brasileiro perdeu mais de R$ 274 bilhões. São Paulo (R$ 99,18 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 42,50 bilhões) concentram mais da metade (52%) do prejuízo nacional.
Dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que 397,1 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, em 2020. Os serviços de bares e restaurantes (-211,1 mil), transporte rodoviário (-90,7 mil) e hotéis e similares (-56,5 mil) foram os mais afetados. (Informações da CNC e Brasilturis)
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O surpreendente Parque do Rio Branco, em Boa Vista (RR)
O colorido e a exuberância do Parque do Rio Branco de Boa Vista, em Roraima. Os brinquedos têm formato de animais e elementos da natureza e foram projetados em diversos tamanhos e divididos em oito cenários
O local abriga a maior ‘selvinha amazônica’ da cidade, com 6.984 m² e composta por mais de 160 elementos artísticos e esculturas dos bichinhos da Amazônia. Os brinquedos em formato de animais e elementos da natureza foram projetados em diversos tamanhos e divididos em oito cenários. A área molhada é uma das maiores com quase 2 mil metros quadrados e composta por diversos brinquedos hidráulicos, esculturas, chafarizes, piso emborrachado drenante, sistemas de cores (RGB), sonorização e muito mais. O Parque do Rio Branco foi construído com recursos do Ministério do Turismo. (Informações da Ascom do MTur)
ILUSKA LOPES – Jornalista, Especialista em Turismo, Professora, Locutora, Colunista e Diretora de Redação do jornal Tribuna da Imprensa Livre. iluska@tribunadaimprensalivre.com
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