Redação

A política ambiental brasileira virou uma crise internacional e diplomática. Em meio a críticas decorrentes das queimadas na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro recebeu uma manifestação de apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mostrou otimismo com as relações comerciais entre os dois países.

No Twitter, Trump afirmou que conversou com o capitão reformado. “Nossas perspectivas comerciais futuras são muito empolgantes e nosso relacionamento é forte, talvez mais forte do que nunca”, afirmou o norte-americano. “Eu disse a ele que se os Estados Unidos puderem ajudar com os incêndios na floresta amazônica, estamos prontos para ajudar”, acrescentou.

O aumento no número de queimadas tem sido criticado por autoridades internacionais. Na quinta-feira (22), o presidente da França, Emannuel Macron, afirmou que o assunto será discutido na reunião do G7, grupo que reúne os países mais desenvolvidos do mundo – Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá e Itália.

Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que houve um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2019 e o mesmo período do ano passado, que saltou de 39.759 para 72.843 queimadas no país.

O Amazonas está em terceiro lugar no ranking das queimadas neste ano, com 7.003 focos de incêndio neste ano, 5.305 apenas neste mês, até o dia 19. Entre 2018 e 2019, o Estado registrou um aumento de 146% no número de incêndios florestais. (fonte: Congresso em Foco)