Por Bolivar Meirelles

Se essa rua fosse minha… mandaria ladrilhar…com pedras muito fortes para não mais arriar.

Colocaria o Lula e o Alkmin, também, para construir escolas, dar liberdade de falas e democracia exaltar.
Se essa rua fosse minha seria fortificada. Escolas pras crianças e juventude estudar. Aprender ciência e cultura para a Pátria vicejar.

Se essa rua fosse minha as mulheres estariam vigilantes de amor e de carinho a seus filhos, lutando para todos serem estudantes. Pátria minha! Pátria nossa! Voz perene a falar. Saúde! Muita saúde! Ah!… Se essa rua fosse minha mandaria ladrilhar com ladrilhos muito fortes para não mais arriar! Consciência! Liberdade! “Auri Verde pendão de minha terra!”, Castro Alves,…no ar a tremular! Se essa rua fosse minha eu, apenas, deixaria nela caminhar democratas, vigilantes e, de nossa pátria amantes, amados e amadas. Pátria minha! Pátria nossa! Meu Brasil firme de glórias! “Pátria minha gentil!”. Camões. “Não sofro só por mim…sofro a sangrar por todo universal pesar a tristeza das coisas e dos entes!”. É!… Olavo Bilac. Ah!… Se essa rua fosse minha…”mandaria ladrilhar”…com ladrilhos muito fortes. Sim, nem todo mundo nela passaria. Sim, forte de amor, ao próximo e ao distante. Operários! Trabalhadores! Unidos! Mesmo que todos passeando em minha rua, nela caberiam. Essa minha rua seria tão sólida, firme e forte que toda a humanidade nela caberia. Os egoístas de “moto próprio” nela não viriam. Ah! Se essa rua fosse minha! Do povo também. Não a desejaria só minha. O outro seria proprietário. Aos egoístas o calvário. “Amor ao próximo”. Amor ao distante pretendente de aproximação. Aos desejosos em ver o prato cheio, para toda humanidade, às refeições. Meu próximo estaria nessa rua. Construção da liberdade! Amizade sem egoísmo. Amizade distribuída. Sonho? Construção necessária? Estratégia? Visão ainda distante… Tática? Revolucionária forma de construção dessa minha, nossa, aos bem intencionados… Minha, nossa rua.

“Ah! Se essa rua fosse minha!”…Sim, mandaria ladrilhar para eu passear, não só com meu bem, mas vendo e sentindo os e as outras passearem com os seus bens queridos e queridas.

Amizades firmes construídas e em construção. Militaristas fora! Fascistas fora! Nazistas fora! Desvios inumanos, desvios de maldade, os egoístas,…fora! Ah! Se essa rua fosse minha?… Utopia de bondade, sociedade igualitária, ser humano humanizado, florestas respeitadas, meio ambiente saudável, lua brilhante por haver a bela escuridão, uma ressaltando a outra. Sim, diversas belezas…beleza da totalidade. Universalidade da razão. Todos e todas, bons e boas, caberiam na rua. “A praça é do Povo como o céu é do Condor!”. Sim, Castro Alves,…”Ah! Se essa rua fosse minha…”. E, por falar nisso, vamos todos e todas às urnas eletrônicas digitais, nesse outubro de 2022. Essa rua é uma rua em construção mas, agora, no hoje possível, são duas ações:

Lula para Presidente da República! E…Fora Bolsonaro!

BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.

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