Por Emanuel Cancella –
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, foi indicado por Bolsonaro, e ele mostra a que veio.
Enquanto Lula quer colocar o pobre no orçamento, Roberto Campos Neto mantém os juros reais mais altos do mundo, o que só favorece os ricos (6).
Campos Neto vai muito além já que cometeu crime de receptação (art. 180 do CP), quando comprou toneladas de ouro do garimpo ilegal da reserva Yanomami.
Quando escondeu da sociedade a compra de toneladas de ouro (4), o presidente do BC também feriu o princípio da Publicidade, contido na Constituição Federal de 1988, que trata de instrumento de transparência e controle social e vedação à promoção pessoal:
– “Em três meses, Banco Central comprou a maior quantidade de ouro dos últimos vinte anos (7)” .
– Maioria do ouro vendido no país em 2021 tinha indício de ilegalidade (3)
O presidente da Urihi Associação Yanomami, Júnior Hekurari Yanomami: “A gente vive nas nossas comunidades, nas nossas casas, com medo, porque os garimpeiros ameaçam as lideranças, dizendo que essa terra tem dono, que quem manda aqui é [Jair] Bolsonaro”, relata (3).
O governo Bolsonaro se esbaldou na reserva Yanomami: O GSI se faz presente na área Yanomami: O ex -ministro chefe do GSI, general Heleno autorizou traficante a explorar garimpo (5).
Enquanto isso, o ex-ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, foi autor da máxima de “Passar a boiada!”, referindo-se ao consentimento da invasão por madeireiros e garimpeiros em áreas de preservação. No mínimo, Salles foi omisso com o tráfico de madeira na região da Amazônia. Até o jornal suíço publicou:” O mais importante ministro de Bolsonaro, Ricardo Salles, recebia propina da máfia da madeira tropical (8)?”.
O “esquentamento” do ouro ilegal guarda semelhança com aquele que ocorre sobre a madeira ilegal, com notas frias, por exemplo (3).
Fonte:
4 – https://twitter.com/joaquimmonstrao/status/1623676186839621633
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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