Por Emanuel Cancella –
Com toda a blindagem da República de Curitiba, a batata de Moro segue assando.
A mídia pauta a cassação do mandato de Moro, tem até pesquisa para os futuros prováveis substitutos (3).
Mas a sociedade quer saber a posição do STF, diante da punição absurda ao juiz da 13ª vara de Curitiba, Eduardo Appio, que ousou furar a blindagem ao ex-juiz Moro e ao procurador Dallagnol.
O juiz Appio ouviu em audiência virtual o advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, que havia dito ter sido extorquido, com provas, por Moro e Dallagnol.
Na ocasião, Tacla Duran reafirmava: “Paguei US$ 612 mil para não ser preso” (1,6). Em seguida, Appio, em obediência à lei, mandou o processo para o STF, já que Moro e Dallagnol possuíam fórum especial por serem parlamentares.
A partir daí o juiz Eduardo Appio passou a ser perseguido até ser afastado da 13ª vara de Curitiba e impedido definitivamente de voltar à Vara de Curitiba (6,7).
Appio foi punido administrativamente, por supostamente ter feito ameaça em áudio a Paulo Maluceli, filho do desembargador Malucelli do TRF 4. Tudo com cheiro de armação, já que Paulo Malucelli é sócio de Moro e namorado de sua filha (4). E o mais grave, a perícia diz que a voz da gravação não é do juiz Eduardo Appio (2).
E por falar em armação na República de Curitiba, a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro na 13ª Vara de Curitiba: seu pai, Jorge Hardt Filho, é suspeito de roubar tecnologia da Petrobras e vender a banco canadense, isso em 2007.
Em 2022, ignorando as recomendações da própria Petrobras, o governo Bolsonaro privatizou a SIX, desenvolvedora do Petrosix. O comprador foi nada menos que o próprio banco canadense Forbes & Manhattan. O mesmo banco que comprara a tecnologia do pai da juíza Gabriela (5).
A República de Curitiba vive e resiste, não sabemos até quando!
Fonte:
2 – https://www.metropoles.com/brasil/lava-jato-pericia-contradiz-pf-e-diz-que-voz-gravada-nao-e-de-appio
4 – Paulo Maluceli, filho do desembargador Malucelli. Paulo Malucelli é sócio de Moro, namorado da filha de Moro.
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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