Por Kleber Leite

Mário Gobbi, querido amigo e ex-presidente campeão do mundo pelo Corinthians, como adora futebol e está sempre antenado, sugeriu aqui para o nosso blog um amplo debate sobre a iniciativa dupla do Flamengo, renovando o contrato de Gabigol por mais quatro anos e o de Bruno Henrique, por três.

Agradecendo ao amigo Mário Gobbi pela bela ideia, vou começar a rolar a bola…

GABIGOL: Ao jogador de 2019, proporia contrato vitalício, com direito a estátua. Ao Gabigol de 2023, diria que, como ainda há um ano de contrato pela frente, esperaria seis meses para formular ou não uma proposta.

BRUNO HENRIQUE: A sensação que tenho é a de que o Palmeiras, ardilosamente, está empurrando o Flamengo para um comprometimento significativo e duvidoso no seu orçamento. Esta história de que Dona Leila acena com quatro anos de contrato para Bruno Henrique é a famosa história do boi Tatá…

Renovaria somente por mais um ano, admitindo gatilho de mais um, dependendo da produtividade.

Bola rolada. Agora é com vocês…

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Apagão?

Grêmio 3 x 2 Flamengo.

Que jogo estranho e que derrota inoportuna.

O jogo corria morno no segundo tempo, com o Flamengo vencendo por 1 a 0. Pensei cá com o meu pijama: mesmo sem jogar bem, ante brutal superioridade técnica e inoperância total do Grêmio, só uma bola vadia para estragar a noite.

Enquanto concluía o óbvio, Renato Gaúcho fez mexidas em penca, saindo de escalação defensiva para mexidas decisivas. O que me impressionou foi o fato de os três gols do time gaúcho terem ocorrido em jogadas trabalhadas. Minha previsão foi para o espaço. Não houve a tal bola vadia e, ainda por cima, tomamos três gols.

Aí vem a questão: Renato acertou, em função das alterações introduzidas, ou escalou mal o time?

E Tite? Acho que nosso treinador também estava pensando como eu, entendendo que só tomaria um gol por obra do acaso.

O que me chama a atenção é que, tanto com Pedro, como com Gabriel, o comando de ataque não tem funcionado.

O resumo da ópera é que o Botafogo, mesmo sem jogar, ganhou seis pontos. Três do Flamengo e três do Bragantino.

Por falar em Bragantino, vi o jogo contra o Atlético e continuo sem entender a vice liderança do time paulista neste estranho Campeonato Brasileiro.

Não vou cravar que não há mais esperança pelo título por dois motivos. O primeiro, pelo fato de desconfiar da firmeza do Botafogo. E, por não esquecer de uma máxima que era muito usada pelo genial companheiro de Rádio, o tricolor Afonso Soares: “Já vi muita noiva voltar do altar…”

Quarta-feira estranha e inesperada.

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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