Redação

Segundo a  Folha de S.Paulo, a Petrobrás pretende triplicar o teto para pagamento de bônus a sua diretoria. A medida provocará um aumento de 26,6% na projeção de gastos com salários e benefícios dos executivos.

O jornal informa que a medida será debatida na assembleia dos acionistas, marcada para 22 de abril, e contempla mudança na política de remuneração variável adotada em 2019 e muito criticada por sindicatos e pela AEPET, por ampliar a diferença entre a premiação de executivos a dos demais trabalhadores.

A reportagem também revela que a Petrobrás vai recorrer a um empréstimo de US$ 8 bilhões para enfrentar os efeitos da crise no preço do petróleo e do coronavírus.

No documento enviado aos acionistas, a Petrobrás propõe desembolsar R$ 43,3 milhões para pagar salários, benefícios e bônus por desempenho a seus administradores entre abril de 2020 e março de 2021. No ano anterior este valor foi de R$ 34,2 milhões.

Assinado pelo presidente da empresa, Roberto Castello Branco, o texto informa que 91% do aumento no bônus corresponde a provisão para remuneração variável, item que compreende desempenho. A proposta mais que triplica o teto de gastos para pagamento dos bônus, que passa de R$ 3,3 milhões em 2019 para R$ 12,5 milhões. Lembrando que um diretor recebe um salário aproximado de R$ 120 mil.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem, escrita por Nicola Pamplona.


Fonte: AEPET