Por Wilson de Carvalho –
Homenagem: 7 de Abril – Dia do Jornalista.
Escreveria um livro sobre a profissão de jornalista, a mais fascinante, apesar das manipulações dos dias atuais e de ter perdido a força como quarto poder. Dinheiro eu não ganhei a não ser para viver dignamente. Mas a gratificação foi enorme, principalmente pelo conhecimento de praticamente todo o planeta.
No fascinante Oriente Médio, fui entrevistado para falar dos encantos do nosso Brasil e também de Pelé. No Irã, pisei nas ruínas de Persépolis, onde Alexandre o Grande se notabilizou. Em Budapest, me apaixonei pela húngara Brizdo e, não fosse a proibição imposta ao povo pela ex-União Soviética, ela teria vindo comigo e acabado com a nossa vida de solteiro. . . Momentos fantásticos vividos, em especial, na cobertura de cinco Copas do Mundo.
E como pude fazer amigos. Dentro e fora de campo.
Hoje, se chegar em Paris, por exemplo, não precisarei ficar em hotel. Viagens incríveis, muitos prêmios e furos de reportagem, hoje, quase inexistentes. Também sofri ameaças de morte, por telefone, nas coberturas do Roubo da Jules Rimet e da Máfia da Loteria. Demais, demais.
Vivi também a fantástica transformação para a era da internet. Da máquina de datilografia ao computador.
Obrigado, jornalismo.
Obrigado, meu Deus, por me fazer jornalista.
WILSON DE CARVALHO – Jornalista e escritor, colunista do Jornal Tribuna da Imprensa Livre, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Três livros publicados, cobertura de cinco Copas do Mundo, campeão de prêmios de reportagens esportivas no Estado do Rio, nos anos 80 e 90. Entre os grandes jornais, só não trabalhou em O Globo. Um dos principais ícones da crônica esportiva e do Jornal dos Sports e O Dia, veículos onde ganhou a maioria dos prêmios, entre eles, duas Bolas de Ouro, e em inúmeras séries de reportagem, tais como “Máfia da Loteria”; “Roubo da Jules Rimet”; “No futebol não tem mais ninguém bobo” e “Pelé não teme o dia em que deixar de reinar e voltar a ser Edson”.
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