Por Bolivar Meirelles –
Verdade. Todas e todos seremos, um dia, memória.
As e os, outras e outros, seremos lembrados por outras e outros. A humanidade é o limite de nossa existência. Quem não tem essa dimensão, simplesmente, não existe. Um dia, nossa Pátria será o Universo e a população de seres vivos pensantes será a Humanidade. Sem quaisquer discriminaçōes. Os seres vivos criam situações os seres que se foram vivem na lembrança dos seres vivos pensantes. É um muito por aí do que, nesse dia, me lembro da humanidade e exercito o que, para muitos ainda é Utopia. Para mim é a necessidade de lutarmos por um mundo igualitário, sem exploração do Ser Humano pelo Ser Humano. Sem quaisquer discriminaçōes sociais, individuais, econômicas raciais, de opções amorosas. Raças humanas? Serão, apenas espécie humana, necessidades e direitos. O plural unificado. Amor é a essência percebida. Igualdade é a essência do amor. Não pode existir o fenômeno amoroso entre explorador e explorado, entre os “bafejados pela sorte” e os excluídos das benesses produzidas coletivamente. Observemos o consumo fundamental e necessário ao Ser Humano… apenas o necessário, para não expandirmos mais as necessidades e, mesmo nesse pequeno limite, encontramos a discriminação social. Lutar por melhores dias é lembrarmos dos e das que partiram. Energizar a vida é contribuirmos, eficazmente, com o seres humanos lembrança que, pela natureza de suas existências concretas já não podem mais atuar para dar sequência as suas lutas ou para exercitarem seus arrependimentos. Assim cumprimento aos convivas de suas existências com a minha. No respeito aos seres humanos que partiram, exercito a minha lembrança.
Aguardo e luto com profunda esperança por um dia em que as relações humanas não necessitem mais de “exército” para o “exercitar” de suas relações.
BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.
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