Por Bolivar Meirelles

É… é mesmo! Fala um fala outro, de um Partido ou de outro. Falam líderes e pretensos líderes. Um bamboleio geral. Pós eleições municipais, pós pandemia do Novocoronavirus. Covid 19. Saliva para cá. Saliva para lá.

A dança política dos dançarinos da oportunidade e do oportunismo. Movimentos bastante conhecidos, nada de novo. Partidos Políticos. Povo. Instrumentos repressivos. Imperialismo Norte-americano. Conselheiros do caos, de sua superação também. Reformas disso, daquilo, daquilo outro. Remendeiros da política. Lembremos as pequenas lojas remendeiras de roupa. Esgarça daqui e “dacolá”. A roupa chega ao fim de sua existência.

Cai na geleia geral do “na natureza nada se cria, tudo se transforma”.

Os cientistas, são ótimos…pensam, se dedicam a pesquisar. Claro, cientista pesquisa. Até Augusto Conte que não aceitava a dialética marxista nem a hegeliana chegou a dizer essa frase a pensar, “o homem se agita e a humanidade o conduz”. Chegou um momento em que um certo pensador, homem de ciência, ajustou alguns pensamentos e formulou que “a história é a história da luta de classes”. Os que contestam essa formulação a usam, no entanto, no interesse de suas classes e, até, em seus particulares interesses. A usam no entanto.

Na angústia de superadas as eleições municipais e as vacinas “batendo a porta” da superação da Covid-19, os malabaristas da e na política dos Partidos Burgueses brasileiros começam a se agitar na busca de fórmulas e conjuntos para superar o “status quo” dessa política autoritária e entreguista brasileira que, está claro, não deu certo. Até anticiência é. Burguesia Brasileira! Dizem os Partidos Burgueses… falhamos! Chamemos as rendeiras reformistas de todos os tipos de Partidos Burgueses, ostensivos ou envergonhados, para surgir uma “nova” solução.

Cairemos em outra como o livro de minha infância “As travessuras de Juca e Chico” falava. Acabaram morrendo ao entrarem na chaminé de uma padaria. Foram moídos.

Arranjos para cá, arranjos para lá, esses partidos políticos burgueses querem salvar o impossível, a Sociedade Burguesa. Essa está em crise quase terminal. A revolução pela qual passa a ciência e a técnica, os métodos produtivos está gerando um excedente de mão de obra impossível de alocar. Quem viver verá. Isso se chama luta de classes e alguns pensadores já formularam isso. Marx, Engels e Lenin estão vivos.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina e Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.