JOÃO ROBERTO KELLY: Eu não sei como é que pode, não ter jogo por aqui… oficial não, clandestino sim!
Por Luiz Carlos Prestes Filho –
ENTREVISTA N.28 – ESPECIAL REGULAMENTAÇÃO DE JOGOS.
O Rei das Marchinhas do Brasil, o compositor João Roberto Kelly, transformou a sua entrevista sobre a regulamentação de jogos de apostas em dinheiro administrados pela iniciativa privada num pequeno show: “Eu sou um defensor do jogo, até mais pelo viés artístico. Porque os cassinos, fizeram muito pela artes, deram empregos a tantos músicos, maestros, coreógrafos, cenógrafos… meu Deus do céu!”
Kelly fez questão de destacar: “O Cassino da Urca revelou a Carmem Miranda e o grupo ‘Bando da Lua’! Trouxe grandes artistas de fora como Tito Guizar e Jean Sablon. Como não citar a orquestra do Xavier Cugat! Quer dizer que este intercâmbio o jogo regulamentado trás. Então… eu jamais seria um jogador. Mas sou um ferrenho defensor da volta do jogo no Brasil.” Especialmente, para esta série de entrevistas diárias, realizadas sobre jogos, ao longo dos meses de fevereiro e março, o Rei das Marchinhas compôs o samba que apresenta abaixo no seu célebre piano.
“Legaliza o Jogo!”
Samba – Letra e Música: João Roberto Kelly
Brasil você tá duro porque quer
Vou meter minha colher
Preste muita atenção
Legaliza o jogo companheiro
Você vai ver que o dinheiro
Vai brotar na sua mão
Um dia acabam com os cassinos
Eu ainda era menino
O pano verde sumiu
Tem jogo até no Congo e na Guiné
Eu não sei porque que é
Proibido no Brasil?
O jogo incrementa o turismo
Dá de ganhar ao artista
Esse é o grande ponto de vista
Se joga do Japão ao Havaí
Eu não sei como é que pode
Não ter jogo por aqui…
– Oficial não… clandestino sim!
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Diretor Executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Cineasta, formado em Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema pelo Instituto Estatal de Cinema da União Soviética; Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local; Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009); É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).
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