Por Osvaldo González Iglesias 

Os eleitores de Massa ou Milei percebem que estamos entrando em uma nova era onde muitas coisas não serão mais como antes.

Todos reconhecem que se trata de um momento decisivo da nossa história por vários motivos, entre eles, as características particulares que atribuímos a Javier Milei, independentemente das desclassificações. É diferente daquilo a que estávamos habituados; Ele não é o político típico ou tradicional, aquele que faz parte de um sistema onde todos agem de forma semelhante e previsível.

Milei não se enquadra nesse padrão, ele é imprevisível mas não lhe falta contundência. As suas propostas caracterizam-se por prometer mudanças radicais, assumindo compromissos sem medo, confiando na força das suas ideias. Ele não parece ser um homem movido pelo poder, mas mostra com suas ações que o poder pertence ao povo e ele é uma circunstância.

Nós, argentinos, estamos acostumados a ter políticos estrelados, onipotentes, incapazes de mostrar humanidade, humildade ou reconhecer erros. Eles nunca parecem estar errados e sempre culpam os outros, mesmo quando as evidências os condenam. Vivem como se os problemas que as pessoas enfrentam não fossem reais, são como figuras intocáveis que nada os afeta.

Como referi, parece que estamos a entrar num momento crucial, não só pelas características já mencionadas, mas pelas medidas propostas para nos tirar da crise. Todos sabemos, tanto os que votaram nele como os que não votaram, que neste país existem muitos privilégios, empresas que consolidaram o seu poder para ampliar as suas vantagens. Quem pode negar que os sindicatos são estruturas corruptas? A maioria dos seus líderes vive como milionários.

Ninguém pode ignorar as corporações empresariais que, aliadas aos sectores políticos, obtêm concessões de obras públicas ou privilégios múltiplos sem competir em preços ou qualidade, manipulando a livre oferta do mercado. Quem pode ignorar as corporações jornalísticas que dependem de pautas publicitárias, financiadas pelos nossos impostos, para realizar um jornalismo não informativo mas partidário, atacando alguns e beneficiando quem paga? O governo utiliza estes meios para perseguir a oposição, todos nós os conhecemos. Não vou dar detalhes de quem enriqueceu com essa prática: meios de comunicação e canais com produções milionárias e salários desproporcionais em relação ao mercado.

Todos conhecemos La Cámpora, uma organização destinada a gerar emprego aos seus membros para consolidar os seus seguidores através de recursos públicos, cujos dirigentes, já não jovens, gerem os mais abundantes cofres do Estado. Embora os seus principais líderes sejam milionários, não têm escrúpulos em afirmar que representam o povo.

Milei chega para fazer ajustes, organizar a economia, acabar com o déficit fiscal, gerar trabalho e investimentos, não desperdiçar o dinheiro das pessoas e recompensar com trabalho a grande massa de indivíduos que, prisioneiros da pobreza, são manipulados por líderes inescrupulosos para atos que não praticam. compreender e que são, apenas, uma massa vulnerável e maleável. Nunca antes na história deste país os pobres foram tão vilmente manipulados, marginalizando-os das esferas política e económica, apoderando-se da sua voz e do seu voto.

Todos já entendemos que Milei está fora de tudo isso, que a sua intenção é mudar este país, torná-lo credível, onde cada um contribua com a sua parte para crescermos como sociedade. Duas realidades se confrontam por isso depende da capacidade política do novo governo para avançar com as mudanças e realizar as transformações necessárias; sabemos que não é uma tarefa fácil.

Superar as tempestades económicas e políticas é o desafio que nos é apresentado para decidir se queremos que este país seja viável, onde o trabalho, o estudo e o esforço sejam valorizados e reconhecidos, construindo assim um futuro e um projecto onde recuperemos a esperança e o bem-estar. ser, erradicar a pobreza e promover nos jovens a capacidade de acreditar novamente no seu país.

Vamos abrir mão do espaço; o futuro pertence a eles. Vamos tentar abrir caminho para eles, não há como voltar atrás, caso contrário não sobrará Nação.

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Javier Milei una nueva era en la política argentina

Los votantes de Massa o Milei perciben que estamos ingresando a una nueva época donde muchas cosas ya no serán como antes. Todos reconocen que es un momento decisivo en nuestra historia por varias razones, entre ellas, las características particulares que atribuimos a Javier Milei, independientemente de las descalificaciones. Es distinto a lo que estábamos acostumbrados; no es el político típico o tradicional, aquel que forma parte de un sistema donde todos actúan de manera similar y predecible.

Milei no se ajusta a ese patrón, es impredecible pero no carece de contundencia. Sus propuestas se caracterizan por prometer cambios radicales, asumir compromisos sin temor confiando en la fuerza de sus ideas. No parece ser un hombre conmovido por el poder, más bien, muestra con sus acciones que el poder pertenece a la gente y él es una circunstancia.

Los argentinos estamos acostumbrados a políticos estrellas, omnipotentes, incapaces de mostrar humanidad, humildad o reconocer errores. Parece que nunca se equivocan y siempre culpan a otros, incluso cuando las pruebas los condenan. Viven como si los problemas que enfrenta la gente no fueran reales, son como figuras intocables que nada les afecta.

Como mencionaba, parece que estamos ingresando a un tiempo crucial, no solo por las características ya mencionadas, sino por las medidas que se propone para sacarnos de la crisis. Todos somos conscientes, tanto los que lo votaron como los que no, de que en este país abundan los privilegios, las corporaciones que han consolidado su poder para ampliar sus ventajas. ¿Quién puede negar que los sindicatos son estructuras corruptas? La mayoría de sus dirigentes viven como millonarios.

Nadie puede desconocer las corporaciones empresariales que, aliadas con sectores políticos, obtienen concesiones de obras públicas o múltiples privilegios sin competir en precios ni calidad, manipulando el libre oferta del mercado. ¿Quién puede ignorar las corporaciones periodísticas que dependen de las pautas publicitarias, financiadas por nuestros impuestos, para realizar un periodismo no informativo sino partidista, atacando a algunos y beneficiando a quien paga? El gobierno utiliza estos medios para hostigar a la oposición, todos los conocemos. No daré detalles de quienes se han enriquecido a partir de esa práctica: medios y canales con producciones millonarias y sueldos desmedidos en relación al mercado.

Todos sabemos de La Cámpora, una organización destinada a generar empleo a sus militantes para consolidad a sus adeptos a través de los recursos públicos, cuyos dirigentes, ya no jóvenes, manejan grandes las mas abundantes cajas del estatales. Si bien sus principales dirigentes son millonarios, no tienen reparos en atribuirse la representación del pueblo.

Milei llega para realizar ajustes, ordenar la economía, acabar con el déficit fiscal, generar trabajo e inversión, no derrochar el dinero de la gente y retribuir con trabajo a la gran masa de individuos que, presos de la pobreza, son manipulados por líderes inescrupulosos hacia los actos que no entienden y que son, solo, una masa vulnerable y maleable. Nunca antes en la historia de este país se había manipulado tan vilmente a los pobres, marginándolos de la político y la económico, incautando, su voz y su voto.

Ya todos comprendemos que Milei está por fuera de todo eso, que su intención es cambiar este país, hacerlo creíble, donde cada uno aporte lo suyo para crecer como sociedad. Dos realidades se enfrentan por lo que depende de la capacidad política del nuevo gobierno para avanzar con los cambios y llevar a cabo las transformaciones necesarias, sabemos que no es una tarea fácil.

Superar las tormentas económicas y políticas es el reto que se nos presenta para decidir si queremos que este país sea viable, donde el trabajo, el estudio y el esfuerzo sean valorados y reconocidos, construyendo así un futuro y un proyecto en donde recuperemos la esperanza y el bienestar, erradiquemos la pobreza y fomentemos en los jóvenes la capacidad de volver a creer en su país.

Cedamos espacio; el futuro les pertenece a ellos. Tratemos de allanarles el camino, no hay marcha atrás, de lo contrario, no quedará ya Nación.

Tradução: Siro Darlan de Oliveira.

OSVALDO GONZÁLEZ IGLESIAS – Escritor e Dramaturgo. Director do jornal eletrônico Debate y Convergencia, correspondente do jornal Tribuna da Imprensa Livre na Argentina.Radiografiara de una sociedad deprimida. (Como no agradecerle eternamente a Messi) - Debate y Convergencia

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