Por Kakay –
É hora de apoiar e agradecer ao Haddad e ao Lula. Precisa ter cortado mais, é claro. Mas é difícil. A meta deve ser ter 100% do mercado contrário.
“Primeiro passo é tomar conta do espaço… Antes ocupe depois se vire”. (Torquato Neto).
É sintomático constatar que no mesmo dia em que vários sites alardearam que 90% do mercado desaprovam o governo Lula, 96% consideram que estamos indo na direção errada e 88% acreditam que a economia vai piorar ano que vem, com chamadas de jornais dizendo: “A Faria Lima acordou”, os grandes jornais do Brasil foram obrigados a dar espaço e destaque a chamadas positivas, mesmo com pequenas maldades.
Jornal O Globo: “Miséria cai ao menor patamar, mas desigualdade persiste”.
Jornal O Estado de São Paulo: “Pobreza cai no País, mas 59 milhões vivem com menos de R$ 22 por dia”.
Jornal Folha de São Paulo: “Pobreza e miséria caem ao menor nível no país desde 2022, diz IBGE”.
Chega a ser engraçado notar a má vontade dos títulos das matérias. São obrigados a dar uma notícia sobre o desempenho sensacional da política do governo e não se vexam em colocar um “mas” para não parecer que estão elogiando e para não desagradar a Faria Lima. É imperioso anotar que 8,7 milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza em 2023. É importante ressaltar que, mesmo deixando a condição de pobreza, eles não foram entrevistados como se fossem do “mercado” que desaprova maciçamente a política econômica. Afinal, o que a Faria Lima tem com a fome e a pobreza absoluta e vergonhosa de milhões de brasileiros?
Nos dois primeiros governos Lula o Brasil saiu do mapa da fome da ONU. Voltou galopando para esta miséria absoluta no governo Bolsonaro, apoiado fortemente pelo “mercado”.
É muito bom ter lado nesta hora. O povo que deixa de passar fome, que consegue ter um pingo de dignidade para viver certamente não conhece o tal “mercado” e nunca foi à “Faria Lima”. São dois Brasis e o fosso é abissal.
É hora de apoiar e agradecer ao Haddad e ao Lula. Precisa ter cortado mais, é claro. Mas é difícil. A meta deve ser ter 100% do mercado contrário. Com o apoio silencioso dos que conseguem, como diz o Presidente: “tomar café da manhã, almoçar e jantar”.
Lembrando Mario Quintana:
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho”.
ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO, o Kakay, tem 67 anos. Nasceu em Patos de Minas (MG) e cursou direito na UnB, em Brasília. É advogado criminal e já defendeu 4 ex-presidentes da República, 80 governadores, dezenas de congressistas e ministros de Estado. Além de grandes empreiteiras e banqueiros.
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