Redação –
CONVITE – Antonio Veronese para Saint-Germain des Pres. (de 20 de julho a 27 de agosto de 2022)cultura. 6ª Câmara Municipal – Praça St. Sulpice – Entrada gratuita.
Artista de renome mundial, ativista e educador de menores detidos, as pinturas de Antonio Veronese conectam-se à alma, transmitindo emoção pura e poderosa além das palavras. De fato, aos olhos da história, Antonio Veronese é um verdadeiro e raro Mestre. Suas imagens estão saturadas de sentimento – cada vislumbre e visão reacende em nosso reconhecimento de alma e afinidade com alguém – e às vezes mais de um – que está ou esteve presente e significativo em nossas vidas. A arte de Antonio Veronese é vertiginosa e rica de emoção. Para mim, suas pinturas e fotografias voam livremente da alma, sempre dando honra e amor aos seus súditos. Obrigado, Veronese, por ter aquecido meu coração. Como Rilke: “O interior – o que é senão um céu intensificado, atravessado por pássaros e profundo pelos ventos do retorno às fontes”. Obrigado, sou humilde. – (fotógrafo americano Robert Zuckerman)
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Muitas vezes ouço que os rostos de Veronese evocam crianças prisioneiras no Brasil. Mas esta é uma idéia redutiva! É verdade que sua proximidade de anos com essas crianças angustiadas marcou fortemente sua pintura, mas o que ela libera é mais profundo e complexo. Na realidade, é nossa perplexidade pintada por Veronese, nosso desamparo diante da vida e do mundo de hoje. Por isso ele está além da moda, por isso é um clássico. Faltava em nosso tempo, envenenado pelo abstracionismo galopante e pelo niilismo da arte conceitual, alguém que desenhasse a face da contemporaneidade. É exatamente isso que Veronese está fazendo. (Modesto Lanzone diretor du Museo Italo-American of Fort Mason- San Francisco)
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Ao longo do século XIX, Barbizon acolheu muitos artistas que encontraram na paz de sua natureza uma nova fonte de inspiração – o silêncio das paisagens, a folhagem das árvores, a atmosfera da orla, longe das pinturas convencionais da época. Jean-Baptiste Corot, um grande viajante, ou mesmo Honoré Daumier, vai parar em Barbizon, que com Théodore Rousseau fará mais tarde uma escola) uma escola que teve, como muitas vezes com artistas, muitos mestres e nenhum professor.
Então Jean-François Millet introduz camponeses e seus rebanhos em suas pinturas, e o realismo na pintura sucede ao paisagismo sem caráter dos precursores. A recusa de qualquer academicismo, as obras de cada um prenunciava o impressionismo que surgiria no final do século. Desde então, Barbizon nunca perdeu seu papel de encruzilhada de arte e artistas.
Entre os que lá vivem hoje, destaca-se Antonio Veronese com uma obra original. Pintor brasileiro de origem italiana, expôs por todo o mundo antes de se estabelecer em Barbizon em 2004. Tão distante do academicismo quanto seus antecessores distantes, Veronese focaliza o homem – talvez por ser o grande esquecido de nosso tempo – especialmente através de seus rostos. “Sua alma é uma paisagem escolhida”, escreveu Verlaine. Veronese retoma sozinho o famoso verso, e continua em contraponto a busca por todos aqueles que o precederam.
(Antoine Arsan, escritor e poeta, Éditions Gallimard).
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“Pinturas marcadas pela flexibilidade e sensibilidade. Algo pessoal, um toque de espontaneidade nos rostos. Únicas e também tomadas nos processos desejados pelo artista da repetição. Um por todos e todos juntos…” (Sophie Attar – Le Figaro- Caderno de Cultura)
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“Rostos esburacados cortados a foice, com olhares intensos que te prendem e nunca mais soltam. Rostos de estilo expressionista que falam de sofrimento, mas também de esperança, de vida em toda a sua violência e beleza. A figura humana assombra a pintura de Antonio Veronese. Motivo obsessivo que ele desdobra de uma pintura para outra… “o rosto é inesgotável, aprecia o artista, abri a caixa de Pandora”. A paleta do pintor é terna com tons pastéis e suaves, ou mais berrante quando o vermelho e o amarelo explodem na tela. Veronese trabalha há muito tempo ao lado de crianças presas. Ele manteve uma rara habilidade de agarrar o humano!” (Christine Monin -La Vie Magazine-Paris)
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INVITATION – Antonio Veronese à Saint-Germain des Près.
(du 20 juillet au 27 août 2022. Mairie du 6e- Place St. Sulpice- Entrée livre.
Artiste de renommée mondiale, activiste et éducateur de mineurs détenus, les peintures d’Antonio Veronese se connectent à l’âme, transmettant une émotion pure et puissante au-delà des mots. En effet, aux yeux de l’histoire, Antonio Veronese est un vrai et rare Maître. Son imagerie est saturée de sentiments – chaque aperçu et visionnage ravive dans notre âme la reconnaissance et l’affinité avec quelqu’un – et parfois plus d’un – qui est ou a été présent et significatif dans nos vies. L’art d’Antonio Veronese est vertigineux et riche en émotions. Pour moi, ses peintures et photographies s’envolent librement de l’âme, donnant toujours honneur et amour à vos sujets. Merci, Véronèse, de m’avoir réchauffé le cœur. Comme Rilke: “L’intérieur – qu’est-ce que c’est sinon un ciel intensifié, traversé par des oiseaux et profond par les vents du retour aux sources”. Merci, je suis humble. – (photographe américain Robert Zuckerman)
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I often hear that Veronese’s faces evoke child prisoners in Brazil. But this is a reductive idea! It is true that her closeness for years with these distressed children has strongly marked her painting, but what it releases is deeper and more complex. In reality, it is our perplexity painted by Veronese, our helplessness in the face of life and the world today. That’s why he’s beyond fashion, that’s why it’s a classic. It was lacking in our time, poisoned by galloping abstractionism and the nihilism of conceptual art, someone who draws the face of contemporaneity. That’s exactly what Veronese is doing. (Modesto Lanzone directeur du Museo Italo-American of Fort Mason- San Francisco)
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Tout au long du 19e siècle, Barbizon a accueilli de nombreux artistes qui on trouvé dans la paix de sa nature une source d’inspiration nouvelle- le silence des paysages, la ramure des arbres, l’atmosphère de la lisière, bien loin des conventions picturales d’alors. Jean-Baptiste Corot, grand voyager, ou encore Honoré Daumier, feront halte à Barbizon, qui avec Théodore Rousseau fera plus tard école) une Ecole qui comptait, comme souvent avec les artistes, beaucoup de maîtres et pas de professeurs.
Puis Jean-François Millet introduit dans ses toiles les paysans et leurs troupeaux, et le réalisme en peinture succède au paysagisme sans personnages des précurseurs. Parleur refus de tout académisme, les oeuvres des uns et des autres préfiguraient l’impressionnisme qui prendra naissance à la fin du siècle. Despuis lors, Barbizon n’a jamais perdu son rôle de carrefour de l’art et des artistes.
Parmi ceux qui y vivent aujourd’hui, AntonioVeronese se signale par une oeuvre originale. Peintre brésilien d’origine italienne, il a exposé un peu partout dans le monde avant de s ‘établir à Barbizon en 2004. Aussi éloigné de l’académisme que ses lointains prédécesseurs, Veronese se concentre sur l’homme- peut-être parce qu’il est le grand oublié de notre époque- surtout à travers ses visages. « Votre âme est un paysage choisi », écrivait Verlaine. Veronese reprend à son compte le vers fameux, et poursuit en contrepoint la recherche de tous ceux qui l’on précédé.
(Antoine Arsan, écrivant et poète, Éditions Gallimard).
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“Des tableaux marqués par la souplesse et la sensibilité. Quelque chose de personnel, une touche de spontanéité des visages. Uniques et pris aussi dans les processus voulu par l’artiste de la répétition. Un pour tous et tous ensemble…” (Sophie Attar – Le Figaro- Cahier Culture).
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“Faces cabossées taillées à la serpe, aux regards intenses qui vous happent et ne vous lâchent plus. Visages de facture expressionniste qui disent la souffrance mais aussi l’espoir, la vie dans toute sa violence et sa beauté. La figure humaine hante la peinture d’Antonio Veronese. Motif obsessionnel qu’il déploie d’un tableau à l’autre…”le visage est inépuisable, apprécie l’artiste, j’ai ouvert la boîte de Pandore”. La palette du peintre se fait tendre avec des tons pastel et doux, ou plus criarde quand le rouge et le jaune explosent sur la toile. Veronese a longtemps travaillé aux côtés d’enfants emprisonnés. Il en a gardé une capacité rare de saisir l’humain!”
(Christine Monin -La Vie Magazine-Paris)
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Globally renowned artist, activist and educator of minors prisoners, Antonio Veronese’s paintings connect with the soul, conveying pure, powerful emotion beyond words. Indeed in the eyes of history, Antonio Veronese is a true, rare Master. His imagery is saturated with feeling – each glimpse and viewing rekindles within our souls recognition of and affinity to someone – and sometimes more than one – who is or has been present and meaningful in our lives. Antonio Veronese’s art is dizzying and rich with feeling. To me his paintings and photographs fly free from the soul, always giving honor and love to your subjects. Thank you, Veronese, for warming my heart. As Rilke: “The inner- what is it if not intensified sky, hurled through with birds and deep with the winds of homecoming ”. Thank you, I am humbled. – (American photographer Robert Zuckerman)
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ANTONIO VERONESE – Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional em Paris, França; Pintor brasileiro autodidata com uma obra considerável, realizou centenas de exposições individuais, tem obras expostas em numerosos museus, coleções públicas e privadas nos Estados Unidos, Suíça, França, Japão, Chile e Brasil. Radicado na França desde 2004, antes de deixar o Brasil deu aulas de arte para menores infratores nos Institutos João Luiz Alves, Padre Severino e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e no Caje de Brasília. Utilizou a pintura como forma de reabilitação psico-pedagógica dos adolescentes entre 12 e 18 anos com a bandeira” estética é remédio!”. Alguns dos trabalhos produzidos pelos jovens foram expostos em Genebra (Suíça), no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília, e na Universidade de San Francisco, nos Estados Unidos. Em 1998, representando o Brasil no Encontro de Esposas de Chefes de Estado, cobrou da então primeira-dama, Ruth Cardoso, medidas para tirar das ruas crianças abandonadas, tendo recebido o apoio de Hilary Clinton. Pela denúncia da violência contra menores no Rio de Janeiro, que faz através de sua pintura e de engajamento constante deste 1986, Veronese foi convidado à Comissão de Direitos Humanos da ONU – em Genebra, para proferir palestra, lá causou grande indignação ao apresentar fotografias de 160 crianças, marcadas por cicatrizes massivas decorrentes da violência urbana, doméstica e policial.
Antonio Veronese, Italian-Brazilian painter, lives in France since 2004. He is the author of «Save the Children», symbol of th e 50th anniversary of the United Nations, and «Just Kids» symbol of UNICEF. As well of «La Marche», exhibited in the Parliament of Brazil since 1995, and «Famine», exhibited since 1994 at the Food Agriculture Organization for United Nations (FAO) in Rome. antonioveronese.over-blog.com
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