Redação

O estado de São Paulo registrou, das 13 h de ontem (15) até o mesmo horário de hoje (16), 75 mortes decorrentes de covid-19. No total, desde o primeiro caso registrado em fevereiro, o novo coronavírus causou a morte de 853 pessoas no estado. Os números, divulgados na tarde desta quinta-feira, são da Secretaria de Estado da Saúde.

As mortes decorrentes da infecção de coronavírus em São Paulo, desde fevereiro, superam em 45% o número de óbitos causados pela gripe H1N1 em todo o ano de 2009, quando foram registrados 585 mortes decorrentes da infecção pelo vírus influenza (H1N1).

O número de casos confirmados da doença chegou nesta quinta-feira a 11.568 no estado. Há 199 cidades paulistas com, ao menos, um caso confirmado, e 83 municípios com, no mínimo, uma morte. Segundo a secretaria, as vítimas fatais continuam sendo, predominantemente, pacientes com 60 anos ou mais (79,3%).

Número de internações

De acordo com o governo, o estado está registrando um aumento diário de, ao menos, 100 novas internações de pessoas com coronavírus no serviço público de assistência médica. Hoje, estão internadas no estado, em enfermarias e em unidades de terapia intensiva (UTI) somadas, 2.379 pessoas devido ao covid-19. Há dois dias, essa somatória era de 2.153 pessoas.

O secretário da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, admitiu que, em caso de falta de vagas para internações na capital paulista, onde há uma maior sobrecarga no sistema de saúde, pacientes poderão ser transferidos para unidades de tratamento no interior do estado. De acordo com Germann, os pacientes serão alocados de acordo com a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (Cross).

“Hoje quando chega uma solicitação para a Cross de um paciente que está no pronto socorro para ser internado, há a distribuição, no estado como um todo, desse paciente. Mas é óbvio que o sistema analisa questões relacionadas a gravidade e proximidade”, disse o secretário.

Na capital, os hospitais continuam com o atendimento em UTI sobrecarregado em razão das internações causadas por covid-19. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que está hoje com 93% de suas unidades intensivas em uso; o Hospital das Clínicas, com 83%; o Hospital Vila Nova Cachoeirinha (86%), e o Hospital Geral Santa Marcelina do Itaim Paulista (80%) são alguns dos mais afetados.


Fonte: Agência Brasil