Redação

Tesla está entranhada até a medula com o projeto transnacional do mercado de créditos de carbono.

Em artigo recente publicado pelo portal Mint Press News, uma importante reflexão é feita a respeito do real papel que Elon Musk compre na agenda transnacional, sendo que já nas primeiras linhas do texto o portal expõe todo o teatro promovido pela mídia e por celebridades em torno de Musk representar um risco à agenda das grandes redes sociais (por causa da compra do Twitter), posto que o magnata bebe da mesma fonte que alimenta toda a “big tech” norte-americana: o complexo industrial militar dos Estados Unidos.

O artigo inicia apresentando as relações de Musk com o Estado ianque ao explorar o fato de que o projeto Starlink é um projeto militar de Estado disfarçado de iniciativa de difusão de internet via-satélite, e utiliza o exemplo da Ucrânia para demonstrar que o objetivo desse projeto no país é servir de comunicação para a pilotagem de drones e para espionagem, não representando de maneira alguma qualquer uso civil.

Inclusive, o fato do Batalhão de Azov ter utilizado a internet proporcionada pelo projeto “de Elon Musk”, enquanto estavam entrincheirados na siderúrgica de Mariupol, é destacado para demonstrar como dinheiro público ianque está sendo investido para alimentar grupos paramilitares neonazistas no mundo, e ainda complementa a reflexão com o fato de que foi derrubada, a pedido do Pentágono, uma lei norte-americana que proibia qualquer apoio ao Batalhão de Azov, o que demonstra apoio do Estado norte-ameircano a esse grupo (e o uso desse grupo como ferramenta atlanticista).

O Mint Press News não deixa de fora o fato de que inúmeros contratos foram estabelecidos entre a SpaceX (empresa de Musk) e o Estado norte-americano para o desenvolvimento de tecnologias militares, o que significa que dinheiro do contribuinte do país está servindo para financiar projetos de espionagem e para montagem de estrutura para ataques de drones pelo mundo, na já costumeira lógica dos grandes magnatas ianques serem apenas figuras que colocam um logotipo privado sobre projetos de Estado.

Nesse sentido, o artigo insere informações importantes sobre figuras políticas e contratos que levaram a SpaceX a nutrir-se de verbas da NASA para crescer como empresa, inclusive servindo como um dos “empurrõezinhos” fundamentais para que a empresa pudesse superar várias dificuldades iniciais, o que atira por terra o mito ianque do “self-made man” difundida pelo sistema norte-americano para fazer crer que os grandes magnatas tecnológicos iniciam projetos em garagens e formam fortunas sem a interferência do Estado.

Outro ponto importante explorado pelo Mint Press diz respeito a como a empresa Tesla (também de Elon Musk) alimentou-se de inúmeros contratos federais, estaduais e municipais para conseguir se consolidar como empresa, inclusive com um empréstimo milionário concedido logo nos primórdios da empresa para ajudar o empreendimento a se consolidar e crescer.

Diga-se de passagem, o artigo também traz uma informação importante para derrubar o mito de que Musk seria uma espécie de magnata antiglobalista: a Tesla está entranhada até a medula com o projeto transnacional do mercado de venda de créditos de carbono, já que uma parte considerável do dinheiro ganho pela empresa vem das cotas de carbono vendidas, até porque dois grandes acionistas da empresa são a BlackRock e a Vanguard, gestores de ativos entranhados até a medula com a proposta da agenda da governança social e ambiental e do carbono zero (apresentada com pompa e circunstância pelo Fórum Econômico Mundial).

Clique aqui para acessar o artigo citado no texto.

A seguir, vídeo discutindo o assunto abordado no texto.

Fonte: Verdade Concreta


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