Por Daniel Mazola –
A tribuna do sindicalismo brasileiro, coluna semanal.
Eletricitários entrarão em greve em agosto contra demissões e desmonte da Eletrobras
72 horas de paralização a partir do dia 9 de agosto. Categoria denuncia pressão por demissões e desmonte de setores da empresa essenciais para manutenção do sistema elétrico brasileiro.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) formalizou nesta quinta-feira (27) à direção da Eletrobras que a categoria entrará em greve por 72 horas, a partir da zero hora do dia 9 de Agosto. As entidades sindicais anunciaram que cumprirão com o previsto na legislação vigente no que concerne o direito de greve, mantendo os serviços essenciais à população.
“Estamos à disposição da Empresa para negociar o atendimento aos serviços considerados essenciais. Informamos que, posteriormente, encaminharemos as escalas do turno ininterrupto de revezamento para o período da referida greve”, dizem em documento.
Os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, que foi privatizada no ano passado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), elencam uma série de motivos que os levaram à paralisação. São eles:
- O descumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022.2024, assinado com a Eletrobras e homologado no Tribunal Superior do Trabalho (TST)
- O descumprimento de cláusulas anunciadas pela Eletrobras através de Comunicação oficial e apresentação aos trabalhadores, pelo iminente descumprimento de outras cláusulas do ACT e também;
- Devido ao Assédio Moral Coletivo instaurado na Empresa, que coagiu os trabalhadores a aderirem ao Plano de Demissão Voluntária (PDV).
“Chamamos a atenção ainda que, a continuidade dos desligamentos dos trabalhadores através do PDV 2022 e do PDV 2023, colocam em risco de colapso o sistema elétrico brasileiro, bem como a segurança dos trabalhadores do quadro próprio que permanecerem na empresa, dos terceirizados e da população em geral”, diz outro trecho do documento entregue.
Esta não é a primeira vez que os eletricitários denunciam a perseguição aos trabalhadores e o desmonte que a atual direção, que visa apenas o lucro, está fazendo na empresa, o que, segundo eles, pode provocar imensos prejuízos aos consumidores de energia elétrica do país.
Saiba mais aqui. (Fonte: CUT)
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Porciúncula: Cedae pública fica!
O presidente do Sintsama-RJ, Humberto Lemos falou com exclusividade sobre o resultado da audiência pública, na última sexta-feira, em defesa da manutenção da Cedae pública no município de Porciúncula (RJ), com a Companhia renovando o convênio.
Segundo o dirigente sindical, por unanimidade, a população defendeu a manutenção da Cedae no município. É de conhecimento de todos que onde foi privatizado o serviço de água e esgoto, o serviço piorou e a tarifa triplicou.
“A principal luta dos trabalhadores nas empresas de saneamento básico e meio ambiente é pelo fim do processo de privatização e sucateamento das empresas do setor, precisamos fortalecer as agências reguladoras, retomar a Cedae como pública e universal, garantir aos sindicatos a participação nos órgãos de regulação e nos órgãos colegiados em todas as esferas do governo. Assim poderemos valorizar os trabalhadores, com mais direitos e melhores salários, com emprego decente e realização de concurso público”, destaca Humberto Lemos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região – Sintsama-RJ.
Saiba mais aqui. (Fonte: Sintsama-RJ)
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Lei que proíbe autosserviço nos postos de combustíveis é constitucional
A grande vitória de uma categoria no último mês foi dos frentistas brasileiros, ficou decidido pelo STF que a Lei que proíbe autosserviço nos postos de combustíveis do Brasil é constitucional.
O Supremo Tribunal Federal chancelou a proteção do emprego dos 500 mil trabalhadores de postos de combustíveis do país, ao negar o recurso do Auto Posto São Pedro Londrina, que questionava a constitucionalidade da Lei 9.956/2000. A lei proíbe a instalação de bombas de autosserviço nos postos em todo o território nacional.
A ministra Carmem Lúcia negou o recurso da empresa com base na decisão da 2ª instância.
Saiba mais aqui. (Fonte: Sinpospetro-RJ)
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Caixa atende movimento sindical e relança programa de diversidade
A Caixa Econômica Federal relançou, nesta quinta-feira (27), o Programa de Diversidade e Inclusão Caixa, que visa fortalecer o diálogo com as empregadas e empregados e promover ações de inclusão tendo como princípio os eixos temáticos da equidade de gênero – mulheres na liderança, raça/cor, geracional, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+.
“O programa de diversidade na Caixa já existiu durante a gestão da Maria Fernanda e foi extinto nas últimas gestões. Estamos retomando este programa e, até 2026, queremos ter em cargos de chefia a mesma proporcionalidade de mulheres, negros, PCDs, indígenas e LGBTQIA+ que temos no nosso quadro de pessoal. E também vamos debater a questão geracional”, disse a presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano.
“O respeito à diversidade e a criação das comissões específicas sobre o tema é uma reivindicação antiga do movimento sindical. Para nós essa parceria com os sindicatos é fundamental para caminharmos rumo a um banco plural, que respeita as diferenças existentes na sociedade”, ressaltou a presidenta da Caixa.
Saiba mais aqui. (Fonte: CUT)
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Desemprego recua para 8,0% no segundo trimestre, melhor resultado em 9 anos
A taxa de desocupação foi de 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. É uma redução de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE.
No segundo trimestre de 2023 havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no país, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
“O segundo trimestre registrou recuo da taxa de desocupação, após crescimento no primeiro trimestre do ano. Esse movimento aponta para recuperação de padrão sazonal desse indicador. Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
A PNAD Contínua também revelou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhão de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Saiba mais aqui. (Fonte: Agência IBGE)
AGENDA
DANIEL MAZOLA – Jornalista profissional (MTb 23.957/RJ); Editor-chefe do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Consultor de Imprensa da Revista Eletrônica OAB/RJ e do Centro de Documentação e Pesquisa da Seccional; Membro Titular do PEN Clube – única instituição internacional de escritores e jornalistas no Brasil; Pós-graduado, especializado em Jornalismo Sindical; Apresentador do programa TRIBUNA NA TV (TVC-Rio); Ex-presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Conselheiro Efetivo da ABI (2004/2017); Foi vice-presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2010/2013).
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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