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Dossiê que irmãos Miranda entregaram a Onyx Lorenzoni já está nas mãos da CPI
Lorenzoni recebeu o dossiê, mas não tomou providências. (Reprodução)
Política

Dossiê que irmãos Miranda entregaram a Onyx Lorenzoni já está nas mãos da CPI

Redação

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (8) que a comissão recebeu um dossiê dos irmãos Luis Claudio e Luis Ricardo Miranda com informações sobre tratativas no Ministério da Saúde.

Os documentos ainda não tinham sido analisados até a tarde desta quinta, segundo Aziz, e nem disponibilizados aos demais senadores.

TEOR DO DOSSIÊ – Na coletiva após a sessão da CPI, Omar Aziz não informou o conteúdo dos arquivos. “Foi entregue aquele dossiê que eu cobrei, que ele teria entregue ao ministro Onyx. Já estão em mãos da CPI, mas ainda não foi analisado por nenhum senador porque foi entregue ontem. Eu espero que os senadores possam ter acesso”, declarou Aziz.

Em entrevista à GloboNews, em seguida, Omar Aziz deu mais informações sobre os documentos. “Esse dossiê é aquele que ele [Luis Miranda] citou que, logo no início do governo Bolsonaro entregou na mão do ministro Onyx Lorenzoni, de coisas que tinham acontecido no Ministério da Saúde e o ministro Onyx Lorenzoni não teria tomado providências. Estou pedindo para a secretaria para saber onde está, com quem está esse dossiê”, afirmou Aziz.

BARROS DISCURSA – O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), fez um discurso nesta quinta-feira (8) na tribuna no qual se defendeu das suspeitas relacionadas a ele investigadas pela CPI da Covid.

Além disso, Ricardo Barros informou ter pedido ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), para ser ouvido até o próximo dia 16, isto é, antes do recesso parlamentar. O depoimento estava marcado para esta quinta (8), mas foi remarcado para o próximo dia 20.

A convocação de Ricardo Barros foi aprovada pela CPI em 30 de junho e foi motivada pelos depoimentos do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde.

IRMÃOS MIRANDA – Em depoimento à CPI, em 25 de junho, os irmãos disseram ter informado ao presidente Jair Bolsonaro as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin, vacina contra a Covid-19 produzida por um laboratório na Índia.

Ainda no depoimento, Luis Miranda disse que, ao ouvir o relato, Bolsonaro disse que era “coisa” do Ricardo Barros. O parlamentar chefiou o Ministério da Saúde no governo Michel Temer (2016-2018).

Desde então, o líder do governo na Câmara tem negado envolvimento em irregularidades, afirmando que não há “dados concretos” ou “acusações objetivas” contra ele.

Fonte: G1


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