Por Rodrigo Rocha –
Esse é um foco que pode dar muito certo dentro de parcerias com pontos de vendas urbanos em geral para escoar a produção rural integrada pela plataforma AGROVIVA.
As “cozinhas de sombra” facilitam inclusive a operação de bares, serviços de restaurante de hotéis, hospitais, escolas, fábricas e comércio. Há muitos motivos para se tornarem um novo conceito, abrindo uma visão diferente de se compreender as relações do mercado de alimentos prontos:
– Custo elevado de aluguel/ aquisição de imóveis comerciais em pontos estratégicos;
– Alto carregamento mensal de folha de empregados envolvidos, segurança, seguros e demais despesas fixas de um restaurante aberto;
– Risco de retorno iminente de novos “lockdowns” voltando a fechar o comércio, arruinando o ponto de venda onde se investiu centenas de recursos em decoração e infraestrutura de conforto;
– Mudanças de hábitos provocadas pelo sistema de Home Office, onde nem sempre há bons restaurantes próximos às residências e o tempo de deslocamento nem sempre é possível diariamente;
– Preços mais acessíveis dos pratos servidos, compensando o tempo desperdiçado na elaboração das refeições em casa, sobrando tempo para outras atividades.
O grande objetivo é escoar a produção do campo a preços justos, acessíveis.
Não faz sentido entrar em estabelecimento elegante, e pelo clima de luxo, se pagar pratos extremamente caros, nem sempre fartos e com qualidade compatível. Esse ponto de venda pode sim, dar referência ao padrão de excelência e cardápios com preços convidativos, ficando na memória de quem viveu a experiência, lembrando dela na hora de pedir sua refeição no dia a dia, via “i-food” e similares.
Economias colaborativas estão focadas na praticidade e no equilíbrio na pulverização da prosperidade de todos os envolvidos no Arranjo. O status de querer ser visto em ambientes luxuosos passa longe dessa nova mentalidade circular, onde o chique é ser simples.
Saiba mais: Startup de ex-chefe da Uber alcança valor de mercado de US$ 15 bilhões
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RODRIGO ROCHA é diretor executivo da Videira Invest Empreendimentos e coordenador da editoria de economia do jornal Tribuna da Imprensa Livre. O objetivo da Videira Invest é construir planos de negócios e promover parcerias estratégicas que viabilizem operações agropecuárias e atividades pesqueiras sustentáveis. Desenvolvendo plataformas eletrônicas focadas em soluções financeiras e operacionais para o Agronegócio Sustentável, priorizando o financiamento de negócios direta e indiretamente vinculados à produção de alimentos, ao desenvolvimento de Arranjos Produtivos e à infraestrutura rural.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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