Redação –
Situação de pandemia começa a melhorar na cidade, diz Crivella.
A prefeitura do Rio de Janeiro prorrogou por mais sete dias as medidas restritivas impostas no dia 11 para conter o contágio pelo novo coronavírus, causador da covid-19. Com isso, permanece a interdição nos centros comerciais, a proibição de estacionar na orla e o fechamento do comércio, com exceção de supermercados e farmácias.
Apesar da prorrogação das medidas, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que a situação da pandemia na cidade começa a melhorar, mas ainda não o suficiente para retomar as atividades normais.
“As curvas que medem a velocidade de contaminação da doença na cidade caíram, eram 0,04, subiram para 0,06 e agora estão em 0,039. Nosso objetivo é que chegue a 0, mas chegando a 0,01 e havendo leitos disponíveis na rede privada e pública, a perspectiva é que a gente possa retornar às atividades normais”, disse o prefeito.
Segundo especialistas, a queda na velocidade de contágio mostra que as medidas de isolamento na cidade têm surtido efeito. Crivella ressaltou que os resultados efetivos da quarentena também podem ser verificados pelas câmeras do Centro de Operações (COR), que mostram diminuição de 70% no movimento de carros e de pessoas nas ruas, além de 80% menos pessoas nos locais bloqueados pela prefeitura. Ele acrescentou que o BRT e a Rio Ônibus indicam redução de 70% no número de passageiros.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Ana Beatriz Busch, 70% dos leitos previstos pela prefeitura para atender pacientes de covid-19 já foram abertos e até a próxima semana estarão 100% em funcionamento, com a chegada de equipamentos.
Ana Beatriz destacou que, com a totalidade dos leitos no Hospital de Campanha do Riocentro e do Ronaldo Gazzola, em Acari, além dos leitos nos demais hospitais de campanha do estado, que serão entregues até a próxima semana, será possível atender aos cerca de 700 pacientes que aguardam a transferência para um hospital de referência para covid-19.
“As pessoas que estão aguardando uma vaga estão todas em leitos nas UPAs [unidades de pronto atendimento], CERs [coordenações de emergência regional]. A fila passava de mil, e agora observamos um número próximo de 700. Isso significa que já há um resultado dessa abertura de leitos para diminuir a saturação da rede”, disse a secretaria. Ana Beatriz disse esperar que, em mais uma semana, não só os leitos das unidades municipais como os dos hospitais de campanha estejam funcionando plenamente. “E vamos perceber a redução drástica dessa fila.”
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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