Redação

Mais uma pessoa que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, no início do mês, está com coronavírus. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, fez o exame e atestou ter contraído a Covid-19, assim como outros 12 integrantes da comitiva.

A informação foi confirmada pela CNI nesta segunda-feira (16/3). O resultado do teste saiu nesta segunda. Andrade está em quarentena, mas permanece assintomático, até o momento. O presidente da CNI esteve em contato direto com o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, primeiro da comitiva a ser diagnosticado, na última quinta-feira (12/3).

OS INFECTADOS – Por enquanto, três autoridades que integraram oficialmente a comitiva presidencial testaram positivo para o coronavírus: Wajngarten, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e o encarregado de negócios do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.

Também estão infectadas outras quatro pessoas que se encontraram com Bolsonaro e autoridades em Miami, durante a viagem. Um deles é o “número dois” de Wajngarten na pasta, Samy Libermam, secretário Especial Adjunto de Comunicação Social da Presidência.

Além dele, testaram positivo o publicitário Sérgio Lima, que trabalha com Bolsonaro na criação do partido Aliança pelo Brasil. A advogada do presidente, Karina Kufa, e o prefeito de Miami, Francis Suarez, que posaram para foto com Bolsonaro durante a viagem, também contraíram a doença.

EQUIPE DE APOIO – Os outros quatro infectados fizeram parte da equipe de apoio à viagem — seguranças e assessores de comunicação e de cerimonial, por exemplo. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) assegurou que todo o grupo já tinha “optado por um regime de auto-isolamento” desde a chegada ao Brasil.

“Dentro desse grupo, quatro indivíduos apresentaram resultado positivo, porém todos eles estão com um quadro de saúde ainda assintomático. Dessa forma, cumprirão em suas residências o isolamento recomendado de 14 dias”, disse o GSI, em nota.

EM MONITORAMENTO – O teste de Bolsonaro deu negativo, mas deve ser refeito nesta semana, a pedido do Ministério da Saúde. A pasta também recomendou que o presidente fique em monitoramento. Neste domingo (15/3), ele contrariou a recomendação da pasta e participou de ato público contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), em frente ao Palácio do Planalto.

O teste também deu negativo para a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).


Fonte: Correio Braziliense