Por Daniel Oliveira –

Não é raro, pessoas acharem que para realizarem boas ações é necessário ter dinheiro ou muito tempo disponível.

Existe uma lenda urbana, que afasta muitas pessoas de se dedicarem a causas sociais, e consequentemente, de fazerem parte de um universo mágico e gratificante.

Quando se fala em ação social, se está falando de atos que trazem benefícios a sociedade em geral, e para realizar essas ações, não necessariamente necessitamos de dinheiro ou tempo para dispor.

Quanto custa um bom dia ofertado a uma pessoa na rua?

Quanto tempo precisamos para enviar uma mensagem carinhosa via rede social a alguém?

No trânsito, o ceder a vez a quem quer entrar na via, ou parar um instante para uma pessoa atravessar em um local onde não exista um sinal, são atitudes fáceis de realizar, basta somente o querer.

A verdade é que podemos fazer mais pelo nosso próximo.

Ação de acolhimento de pessoas em situação de rua na Zona Sul da cidade do Rio, durante a pandemia do coronavírus. (Reprodução)

Precisamos sair da inércia que nos aprisiona, e distribuir amor, por onde passarmos.

Existiu no RJ um ser iluminado, que apesar de já ter nos deixado, perpetuou seu legado nas colunas dos viadutos que cortam a zona da Leopoldina, perto da rodoviária Novo Rio.

Conhecido como poeta e lembrado pelo que distribuiu gratuitamente durante anos de peregrinação pelo centro da cidade.

Seu nome? Talvez essa frase responda à questão:

“Gentileza, gera gentileza!”

 DANIEL OLIVEIRA – Palestrante e escritor; Formado em Gestão Ambiental pela UNIGRANRIO; Pós Graduado em Engª de Segurança Contra Incêndio e Pânico pela Universidade Cândido Mendes-UCAM; Mestrando em Defesa e Segurança Civil, pela Universidade Federal Fluminense-UFF; Voluntário da Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro.


Tribuna recomenda!