Por Emanuel Cancella –
As agressões com as mulheres por atletas de futebol tem se multiplicado e eles estão pagando caro, Daniel Alves está preso na Espanha (5).
Antony, afastado da seleção e do Manchester United (1,2).
Mas o pau que dá em chico dá em Francisco.
O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira, agrediu e estuprou a ex-esposa, e continua livre leve e solto (3,4).
Ao que sabemos a imunidade parlamentar não permite esse tipo de crime.
Fonte:
4 – https://www.cartacapital.com.br/justica/ex-mulher-de-arthur-lira-o-acusa-de-violencia-sexual/
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O “crime” capital do juiz Eduardo Appio foi deixar nua a vaza jato de Moro!
O leitor deve lembrar-se dessa história, da sua própria infância, sobre dois espertalhões que enganavam o rei, dizendo que iam vesti-lo com um traje finíssimo?
No final, o rei sai todo pomposo desfilando pela rua, e todo mundo nota que ele está nu, mas ninguém tem coragem de falar. Enquanto o protagonista desfila pela Rampa, um menino grita: “O rei está nu”, e todos concluem que, se uma criança, com toda sua pureza, constatava que o monarca estava mesmo exposto em suas vergonhas, é que tudo naquele reino não passava de uma farsa.
Mas foi o que o juiz Appio fez por expor o chefe da Lava Jato, nu, e que o combate a corrupção da Lava Jato, não passava de uma farsa e concordando com o The Intercept Brasil, a operação chefiada por Moro era de fato Vaza Jato (1).
Na verdade, o então juiz da 13ª vara de Curitiba, Eduardo Appio em audiência virtual deu a oportunidade a Moro e Dallagnol provarem que o advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran era um aventureiro e fora da lei dito por Moro e merecia estar preso (4).
E Duran na audiência virtual disse que pagou US$ 612 mil a Moro e Dallagnol para não ser preso (2). Moro negou, mas o jornalista Luís Nassif informou em seu jornal o CGN que Duran fez deposito na conta de Rosangela Moro esposa de Moro (3).
E o juiz Appio fez o dever de casa e mandou a Policia Federal investigar a extorsão e como Moro é senador da Republica e Dallagnol deputado federal mandou o processo para o STF já que ambos acusado de extorsão tem foro privilegiado.
Outra oportunidade que o juiz Eduardo Appio deu a Moro foi a respeito do vazamento da delação do ex ministro Antonio Palocci a 6 dias da eleição de 2018. Moro a menos de uma semana da eleição vazou para mídia delação premiada de Palocci, só que o MPF considerou a delação de Palocci, ‘fraca’ e sem provas (5).
E o pior um empresário que ficou preso na Lava Jato 288 dias disse: “Tortura na Lava Jato não era só psicológica, era física”: Eduardo Meira, revela crimes da República de Curitiba (6). Em outubro de 2017, a STF considerou ilegal e desnecessária a prisão preventiva de Meira, ao conceder Habeas Corpus (6).
Disse Meira na entrevista, Palocci delatou o ex presidente Lula e Dilma para não matar o amigo na prisão (6). Coincidência ou não a 6 dias da eleição, Fernando Haddad o candidato do PT, era líder no primeiro turno e Dilma tinha uma vaga garantida, em todos institutos de pesquisas ao senado por Minas Gerais (7,8).
Resultado com o vazamento de Moro, Bolsonaro passou a liderar a votação no primeiro turno e Dilma foi derrotada na corrida ao senado.
E o mais grave e suspeito, TRF-4 derruba decisão de Appio e cancela oitiva de Palocci (9).
Numa história bizarra o juiz Eduardo Appio é acusado de ameaçar através de áudio o filho do desembargador, Marcelo Malucelli, que é socio do ex juiz Sergio Moro (11).
Por enquanto o único punido na historia é o juiz Eduardo Appio, isso por ter agido estritamente dentro da lei, o CNJ mesmo com a perícia dizendo que voz na gravação não é de Appio, mantem ele afastado da 13ª vara de Curitiba (10)!
Interessante que a Lava Jato fez um filme: Policia federal a lei é para todos (12)!
Fonte:
1 – https://www.intercept.com.br/series/mensagens-lava-jato/
3 – https://jornalggn.com.br/politica/advogado-espanhol-fez-pagamentos-a-rosangela-moro/
10 – https://www.conjur.com.br/2023-jul-17/cnj-mantem-eduardo-appio-afastado-13-vara-curitiba
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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