Por Francisco Anéas –
Escrevo este texto para o meu amigo General Peternelli, militar brasileiro que se aventura na política.
A política é um jogo de forças onde vence o mais forte ou o mais inteligente. A política é a arte de fazer com que os outros aceitem a tua vontade. A política se exerce pela força ou pelo contrato ( convencimento e acordo, leis ), pela espada ou pela palavra.
O General Presidente Geisel primeiro enfrentou os comunistas com uma política de força. Ele não usou a força da Brigada Paraquedista, ele usou a força dos agentes do CIE, Centro de Inteligência do Exército.
O CIE criou os DOI-CODIs, Destacamento de Operações e Informações do Comando do Exército. Os DOI-CODIs convocaram agentes da Polícia Civil e Militar nos Estados da Federação sob o seu comando.
Quem comandou o DOI-CODI em São Paulo foi o Major Carlos Alberto Brilhante Ustra. CABU e o Comandante do II Exército frequentavam a minha casa na avenida Paes de Barros 1463 apto 111.
Os agentes da repressão caçavam os comunistas e os levam para a sede do DOI-CODI na rua Tutoia. Eram interrogados, espancados, torturados e executados. Pau de arara, palmatória, lata de cera, cheque eletrico, tubaina. Coisa semelhante só tinha acontecido no DOPS depois que Getúlio Vargas decretou o Estado Novo na revolução de 1937.
O General Presidente Geisel ganhou da luta armada inicida pelos comunistas com o uso da política de força. Sem inquérito, sem processo, sem atestado de óbito. Com os agentes do CIE, sem o uso da política de contrato e sem dó.
Vencida a luta armada iniciada pelos comunistas, com a eliminação física dos comunistas mais perigosos. O General Presidente Geisel iniciou uma política de contrato. Pois não se deve manter por muito tempo no poder usando só da politica de força. No longo prazo a política de contrato é mais eficiente do que a política de força porque conta com a colaboração do controlado. A política de contrato é mais civilazada, a política de força é mais violenta e própria dos militares.
O General Presidente Geisel decidiu pela devolução do poder aos civis. Mandou parar de matar os comunistas. Idealizou a abertura política. Colocou fim ao bipartidarismo politico e deixou Lula e o PT, partido dos trabalhadores, se criarem.
Mas os agentes do CIE que tinham licença para matar não gostaram e deram inicio a um golpe militar para depor Geisel da Presidência da República. Os golpistas eram comandados pelo General Ministro Frota. Os agentes do SNI, Serviço Nacional de Informações, comandados pelo General Figueiredo, infiltrados no CIE informaram Geisel. O General Hugo Abreu, comandante de Brigada Paraquedista sufocou quem desejasse enfrentar Geisel.
Na política de contrato se domina pela inteligência no uso das palavras, programando a mente do controlado. Para controlar as pessoas se usam as ideologias, políticas e religiosas. As ideologias são ideais falsas que nunca se transformam em realidade, mas são muito eficazes para dominar a mente da sociedade. Os partidos políticos e as religiões são organizações de controle da sociedade. A mentira quando repetida muitas vezes vira verdade.
A moralidade das ovelhas é uma conspiração das ovelhas dentinada a convencer os lobos a não usarem a força. As ovelhas devem se sentirem livres para melhor obedecerem o pastor.
Meu General Peternelli. A política de contrato não é sua praia, talvez o General seja melhor na política de força, apesar de não ser do CIE. A sociedade civil é constituida de putas e ladrões, de falsidade e oportunismo, o que o General da caserna não está acostumado.
É a elite quem sempre manda na sociedade, apesar da política de contrato dizer que o poder emana do povo. Mas existem duas elites, a elite egoísta internacional que governa o mundo em benefício próprio, e a elite nacionalista que governa para todos os brasileiros.
A Elite Egoísta Internacional é individualistas, liberal, visa um mundo unipolar com o Império Sionista no centro. A Elite Nacionalista é coletivista, visa o bem comum, o progresso de todos, visa um mundo multipolar.
A Elite Egoísta Internacional corrompe os militares, os militares dinheiristas simpáticos ao Império Americano. Eles usam a ideologia liberal capitalista e a sua antítese marxista para dominar as mentes e corações.
Eu sou da Elite Nacionalista, como foi o tenente Geisel na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Se o General Peternelli estiver disposto a enfrentar a Elite Egoísta Internacional e os militares maçons simpáticos ao Império Americano, pode contar com o meu apoio.
Eu defendo um grande organismo vivo, onde as partes são diferentes, mas todas as partes trabalham para o progresso do Brasil.
FRANCISCO ANÉAS – Administrador, Professor e Engenheiro. Pós-graduado em administração de empresas para engenheiros, ESAN – Jesuítas, 1999.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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