Por Osvaldo González Iglesias –
Nós, argentinos, estamos prestes a eleger um novo presidente para liderar os destinos de nosso país e, embora muitos cidadãos se esforcem para construir um futuro, projetam suas vidas fora da política, dos políticos e de suas decisões conscientes que são deles e somente deles. Seu destino depende de eles e, claro, a sua família, mas esse não é inteiramente o caso.
Os mecanismos de governo, constituídos por uma infinidade de organizações que devem articular políticas públicas e executar seus planos de governo, são fatores determinantes na forma como podemos levar a cabo um projeto de vida. Esses órgãos são liderados por homens que respondem perante o presidente designado e respondem às suas políticas. Esses homens podem facilitar nossas vidas ou atrapalhar todos os esforços que fazemos para transformá-la em um fracasso.
A economia, a educação, a saúde, as leis que regulam o funcionamento das regras, direitos e obrigações sociais, enquadram as nossas ações em todas as áreas da vida. A liberdade é um elemento precioso para que um Estado não atribua direitos que nós, cidadãos, não concedemos, por exemplo, limitando a nossa circulação, regulando as nossas finanças, determinando como aceder aos nossos direitos.
A liberdade que um sistema democrático nos concede vem acompanhada de um Estado que deve garantir não só a liberdade, mas também garantir que os nossos direitos não sejam subjugados pelo próprio Estado. Aí estamos, o candidato que escolhemos para presidir o país vem com uma equipe de milhares de homens para ocupar cargos onde cada uma dessas organizações deve facilitar a vida do povo e não atrapalhá-lo; Se isto acontecer, o cidadão tem o direito de recorrer à justiça e limitar os direitos que os funcionários tendem a subjugar com mais regularidade do que é tolerável.
Chega um momento em que os funcionários tomam conta das suas instituições e aplicam medidas que favorecem os seus amigos ou a sua mesquinhez eleitoral, afectando cada vez mais os nossos direitos. O homem que escolhemos para gerir o destino da nação é fundamental para que tenhamos então os instrumentos, normas e políticas que afirmem a nossa liberdade e facilitem o nosso trabalho, o nosso estudo, o nosso entretenimento, a nossa liberdade de nos expressarmos sem sermos tachados de inimigos ou anti-povo.
O sistema democrático argentino presenta múltiples deficiencias, pero aún sigue siendo una forma de participación provechosa para que cada dos años podamos castigar a aquellos que nos han mentido y engañado, a aquellos que nos empobrecen o nos castigan con normas que pretenden restringir nuestro esfuerzo y mellan o nosso futuro.
Como chegamos aqui sem que nada tenha mudado, mas pelo contrário, piorando, a pobreza atinge quase metade da população, a marginalidade atinge quase um quarto dos argentinos e quase quarenta por cento das crianças e jovens. A inflação cresce sem contenção devido às más políticas econômicas, às restrições impostas ao mercado e aos controles de preços, à falta de dólares e à excessiva questão monetária desvalorizam a moeda, levando-nos a tal ponto que nada basta quando queremos comprar com pesos que estão cada vez mais desvalorizados, sem contenção.
Quando, em vez de criar condições para gerar empregos, distribuímos bônus e subsídios para manter um grande setor da população marginalizado com base em esmolas e na manipulação política de um Estado falido que só tem pesos graças à máquina que faz notas, mas não gera enquanto mais pesos inundam o mercado graças às remessas distribuídas como esmolas com finalidade eleitoral, fazendo com que a moeda, ao inundar o mercado, valha menos a cada dia.
Um governo infectado por múltiplos atos de corrupção que não vale a pena descrever aqui, pois ocuparia muito espaço. Uma administração que espiona cidadãos que pensam diferente, como forma de controle político. Um governo que, apesar dos seus contínuos fracassos económicos, se posiciona como se não governasse, separando-se do desastre que referimos acima. Um governo que acredita que nos pode enganar inundando o eleitorado com falsas promessas e distribuindo dinheiro, ameaçando que se não votarmos nele esse dinheiro já não chegará, em vez de propor um plano político que nos mostre as soluções, dadas que são eles que governam e não parece que iriam oferecer nada diferente do que já estão fazendo.
Que ironia, aqueles que nos levaram a esta situação de miséria, corrupção e espionagem querem que votemos neles para que tudo isso mude, quando foram eles que o produziram. Muito estranho. Embora a participação dos cidadãos esteja limitada a cada dois anos, dado que não existem mecanismos de participação e controlo sobre os actos governamentais, a decisão que tomarmos no dia 19 é fundamental, dado que uma vez que dermos o voto, que seja a nossa vontade cidadã, iremos terá que esperar dois, quatro ou oito anos para mudar de rumo.
Portanto, por mais que nos sacrifiquemos, por mais que queiramos avançar com base no esforço, no estudo e no sacrifício, se aqueles que governam aplicarem políticas que já falharam, o nosso esforço, o nosso sacrifício cairá em ouvidos surdos e novamente a Frustração irá mergulhar-nos na angústia e na confusão, se continuarem a roubar recursos do Estado e a organizar grupos de trabalho para controlar a vontade dos cidadãos para fins de extorsão, se o engano continuar e a demagogia dominar a cena política, o nosso esforço será em vão.
No dia 19 de novembro depositamos nas urnas aquela cota de autoridade que deve emanar da nossa reflexão, da nossa experiência e da nossa projeção sobre o futuro que queremos para todos. Não há ideologia possível que possa impedi-lo.
Decisiones Electorales: El Poder del Ciudadano para Transformar el Futuro de Argentina
Los argentinos estamos por elegir un nuevo presidente para conducir los destinos de nuestro país, y si bien muchos ciudadanos se esfuerzan por construirse un futuro, proyectar su vida al margen de la política, de los políticos y sus decisiones conscientes que de ellos y solo de ellos depende su destino, y por supuesto su familia, pero eso no es totalmente así.
Los resortes del gobierno, compuesto de un sin fin de organismos que deben articular las políticas públicas y ejecutar sus planes de gobierno son determinantes en cómo nosotros podemos llevar adelante un proyecto de vida. Estos organismos están conducidos por hombres que responden al presidente designado y responden a sus políticas. Esos hombres pueden hacernos la vida más fácil o obstaculizar cada esfuerzo que realizamos para transformarlo en un fracaso.
La economía, la educación, la salud, las leyes que regulan el funcionamiento de las reglas sociales, derechos y obligaciones, enmarcan nuestro accionar en todos los órdenes de la vida. La libertad es un elemento preciado para que un Estado no se atribuya derechos que los ciudadanos no le hemos concedido, por ejemplo, limitar nuestra circulación, regular nuestras finanzas, determinar cómo acceder a nuestros derechos.
La libertad que nos concede un sistema democrático viene acompañado de un Estado que debe garantizar no solo la libertad sino controlar que nuestros derechos no sean avasallados por el mismo Estado. Ahí estamos, el candidato que elijamos para presidir el país viene con un equipo de miles de hombres a ocupar cargos en donde cada uno de esos organismos, deben facilitar la vida de la gente y no obstaculizarla; en caso de que así suceda, el ciudadano tiene el derecho de apelar a la justicia y limitar esos derechos que los funcionarios suelen avasallar con más regularidad de lo tolerable.
Llega un momento en que los funcionarios se apropian de sus instituciones y aplican medidas que favorecen a sus amigos o a su mezquindad electoral, afectando más y más nuestros derechos. El hombre que elijamos para manejar los destinos de la nación es clave para que luego nosotros contemos con los instrumentos, las normas y las políticas que afirmen nuestra libertad y faciliten nuestro trabajo, nuestro estudio, nuestro entretenimiento, nuestra libertad a expresarnos sin ser tildados de enemigos o de anti pueblo.
El sistema democrático argentino presenta múltiples deficiencias, pero aún sigue siendo una forma de participación provechosa para que cada dos años podamos castigar a aquellos que nos han mentido y engañado, a aquellos que nos empobrecen o nos castigan con normas que pretenden restringir nuestro esfuerzo y mellan nuestro futuro.
Como nosotros llegamos hasta acá sin que nada haya cambiado, sino por el contrario, empeorado, la pobreza afecta a casi la mitad de la población, la marginalidad casi a un cuarto de los argentinos y casi el cuarenta por ciento de los niños y jóvenes. La inflación crece sin contención por malas políticas económicas, las restricciones impuestas al mercado y los controles de precio, la falta de dólares y la desmedida emisión monetaria devalúan la moneda llevándonos a que ya nada alcance cuando queremos comprar con pesos que cada vez mas se devalua sin contención.
Cuando, en lugar de crear condiciones para generar fuentes de trabajo, distribuimos bonos y subsidios para mantener a un gran sector de la población marginado a base de limosnas y manipulación política de un Estado quebrado que solo tiene pesos gracias a la máquina que fabrica billetes pero no los genera, mientras más pesos inundan el mercado gracias a las remesas distribuidas como limosnas con un fin electoralista, haciendo que la moneda al inundar el mercado valga día a día menos.
Un gobierno infectado por múltiples hechos de corrupción que no vale la pena describir aquí dado que nos llevaría mucho espacio. Una administración que espía a los ciudadanos que piensan distinto, como una forma de control político. Un gobierno que, a pesar de sus continuos fracasos económicos, se posiciona como si no gobernaran, desligándose del desastre que mencionamos más arriba. Un gobierno que cree que puede engañarnos inundando al electorado con promesas falsas y regalando plata, amenazando que si no lo votamos, esa plata ya no llegará, en lugar de proponer un plan político que nos muestre las soluciones, dado que son ellos quienes gobiernan y no se ve que fueran a ofrecer algo distinto a lo que ya están haciendo.
Qué ironía, los que nos llevaron a esta situación de miseria, corrupción y espionaje quieren que los votemos para que todo eso cambie, cuando son ellos los que lo han producido. Muy extraño. Si bien la participación de los ciudadanos es limitada a cada dos años, dado que no existen mecanismos de participación y control sobre los actos de gobierno, la decisión que tomemos el 19 es clave, dado que una vez que le damos el voto, o sea nuestra voluntad ciudadana, tendremos que esperar dos, cuatro u ocho años para cambiar el rumbo.
Por lo tanto, por más que nos sacrifiquemos, que le pongamos ganas a la necesidad de salir adelante a base de esfuerzo, estudio y sacrificio, si los que gobiernan aplican políticas que ya fracasaron, nuestro esfuerzo, nuestro sacrificio caerá en saco roto y nuevamente la frustración nos hundirá en la angustia y el desconcierto, si siguen robando los recursos del Estado y organizando grupos de tareas para controlar la voluntad de los ciudadanos con fines extorsivos, si el engaño sigue en pie y la demagogia domina el escenario político, nuestro esfuerzo será en vano.
El 19 de noviembre depositamos en las urnas esa cuota de autoridad que debe emanar de nuestra reflexión, de nuestra experiencia y de nuestra proyección sobre qué futuro queremos para todos. No hay ideología posible que pueda obstaculizarlo.
Tradução: Siro Darlan de Oliveira.
OSVALDO GONZÁLEZ IGLESIAS – Escritor e Dramaturgo. Director do jornal eletrônico Debate y Convergencia, correspondente do jornal Tribuna da Imprensa Livre na Argentina.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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