Por Elias Jabbour 

Li agora na @DongshengNews que a China está transferindo tecnologia de trens de alta velocidade para a Tailândia.

No Brasil só se fala em “transição energética” e “mudança climática”. Duas pautas fundamentais, mas que absorvemos de forma colonial, sem uma visão própria sobre esses temas.

Lula no G-7 disse que o Brasil quer liderar essa agenda ambiental. Ótimo. Como colonizados mentais que somos não conseguimos perceber que sem novas conexões infraestruturais internas, perdemos nossa soberania nacional. E sem soberania nacional somos incapazes de liderar qualquer coisa. Só repetir o que a @OpenSociety e outras organizações inimigas do Brasil quer que repetimos.

Uma pergunta: é possível fazermos transição energética sem novas infraestruturas e milhares de km de trens de alta velocidade? Mais: ficaremos calados diante da proposta de George Soros de investir US$ 150 milhões para formar “ativistas” para proteger a Amazônia?

Alguém acredita que Soros e a @OpenSociety estão preocupados com o futuro do Brasil? Por que o silêncio da esquerda diante desse absurdo?

Estou muito orgulhoso dos meus inimigos", diz George Soros

Distopia

O comunicado final da reunião do G-7 no que se refere à China é algo distópico. Eles pedem para que a China “não realize atividades de ingerência” em seus países-membros…”. Em outras palavras: “China: desmonte suas 800 bases militares ao redor do mundo”.

Socialismo

O futuro do socialismo em escala global depende do sucesso desse movimento. Tanto Marx quanto Rangel estavam certos sobre a centralidade do surgimento de um centro de gravidade socialista.

Leia: A China prepara seu desacoplamento (fonte: Outras Palavras) – A partir de 1949, país adotou três estratégias no cenário internacional. Relações Sul-Sul, centrais após a revolução, foram eclipsadas por quatro décadas pela integração com os EUA. O que uma nova reviravolta significa para África e América Latina.

Fonte: Twitter

ELIAS JABBOUR é professor associado da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ganhador do Special Book Award of China 2022. 

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