Por Mauricio Salkini –
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Transforma Rio – A Universidade Estácio, unidade Presidente Vargas, tem debatido a revitalização do Centro da cidade do Rio. Mês passado o evento foi no auditório do Museu de Arte do Rio. Participaram dos debates autoridades públicas, o CEO do AquaRio, movimento em defesa do Centro Histórico e o querido Clube do Empreendedor Brasil.
Além do debate em alto nível, tive o prazer de conhecer as “Galegas do Rio”, assim são conhecidas as empreendedoras que lideram a luta pela Zona Franca. O Turco aqui esteve na “mesa” sobre Empreendedorismo representando o Núcleo Franquias, e registro minha admiração ao esforço, persistência e articulação da sociedade civil na questão do Centro da cidade maravilhosa.
O Delivery é uma lenda urbana – Os empresários do foodservice que dependem do Delivery para recuperarem níveis de vendas anteriores a pandemia sofrem com as altas taxas percentuais cobradas, acrescidas de taxas que todos os dias os aplicativos inventam, mais a necessidade de sistemas de integração. Não para por aí. Ainda sofremos com o descuido do entregador no manuseio dos alimentos, fazendo com que tenhamos de repor produtos que saíram da loja em perfeito estado e chega no cliente de forma deplorável.
Segura que vai piorar! Os itens para embalagem que usamos nos produtos para viagem são muitos e caros. Na tentativa de preservarmos a integridade do produto gastamos muita grana com embalagem. Seria fácil culpar o motoboy, teoricamente descuidado, e descomprometido. Na real, ele nos entrega na mesma qualidade que recebe tratamento do aplicativo contratante. A cidade de São Paulo tem gente dormindo pelas ruas por não receber o suficiente para a passagem de ônibus pra casa.
Os clientes percebem a subida nos preços para o Delivery e fogem para opções de frete grátis e cupom. Não fidelizam a nenhum restaurante, buscam preços que possam pagar e gratuidade na entrega.
Essa história do delivery está ruim para todos. Os entregadores que recebem pouco e trabalham em péssimas condições. Os lojistas que vendem sem margem e veem seus negócios inviavilibizados. Os funcionários do foodservice vivem a insegurança de saber que seus empregos estão em risco. Os clientes recebem seus produtos muitas vezes violados. Até para Governo está péssimo, porque vê os números de acidentados no trânsito aumentar e uma massa de homens em idade produtiva parando de contribuir para o sistema previdenciário.
Reflexões
Estado mínimo – Os que defendem a inexistência dos governos proponho pensar que o estado mínimo na regulação deve ser máximo no atendimento médico ao motociclista acidentado e na assistência social aos que ficarem incapacitados. Concordo contigo se os aplicativos cuidassem dos acidentados em hospitais particulares e tivessem cobertura de seguro digna para a vida dos inválidos por acidentes de/no trabalho. Quem anda de moto sabe o risco. Eu ando e estou aqui alertando.
PPP Parceria Público-Privada
“Sonhar não custa nada
O meu sonho é tão real
Mergulhei nessa magia
Era tudo que eu queria
Para esse festival”.
Para sanar o desequilíbrio nas relações no setor de transporte de passageiros surgiu uma PPP onde os governos entram com a tecnologia, os taxistas com a oferta dos serviços e os consumidores a contratação. O Táxi.Rio lançado inicialmente na cidade do Rio já está disponível nas cidades de Niterói (minha cidade do coração) e de Maricá (a do meu paizão). As três cidades – Rio, Niterói e Maricá – são administradas por partidos diferentes, mas encontraram nessa PPP motivo de congruência para reequilíbrio da mobilidade urbana.
Eu sonho e já escrevi, em detalhes, como as bikes compartilhadas (Tembici/Itaú) , mais as prefeituras poderiam colaborar com o equilíbrio no jogo do Delivery.
Deixe a sua mente vagar
Não custa nada sonhar
Viajar nos braços do infinito
Onde tudo é mais bonito
Nesse mundo de ilusão
Transformar o sonho em realidade
E sonhar com a nova cidade
E sonhar com o pé no chão.
Composição: Dico da Viola / Moleque Silveira / Paulinho Mocidade
MAURICIO SALKINI é administrador e empreendedor, com experiência em franquias: Bobs, Kopenhagen e Rei do Mate. Implantou negócios no franchising, localizados em shopping, supermercado, rua e estação de transportes – barcas, trem e metrô. Vencedor dos Prêmios “Ser Humano” ABRH-RJ: Treinamento Cult (2019) e Primeiro Trabalho Decente (2021). Reconhecido (2022) pelo Selo Diversidade/ Prefeitura de Niterói, na área de Direitos Humanos. Colunista semanal do jornal Tribuna da Imprensa Livre. https://linktr.ee/msalkini
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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